Publicado em 19/06/2019 às 20:00:03
O ator Pedro Cardoso avaliou nesta quarta-feira (19) as produções dramatúrgicas do Brasil e criticou as emissoras de TV aberta, exceto a Globo, canal que trabalhou durante três décadas. Ele deu entrevista ao programa “Pânico”, transmitida ao vivo pela rádio Jovem Pan.
Emílio Surita questionou o artista se a empresa da família Marinho continuará mantendo o monopólio em torno da dramaturgia e Cardoso acredita que esse cenário pode mudar.
“Eu acho que as empresas que fazem outro tipo de televisão [sites de streaming] terão força”, declarou. “Mas se as empresas de canal aberto não se engajarem, ter um desejo de produzir teledramaturgia, um desejo de produzir programas de humor, um desejo de dar voz para multiplicidade do Brasil, a gente vai adiar o futuro mais uma vez”, disparou.
Nesse ponto da entrevista, ele citou as emissoras que precisam dar uma atenção maior aos produtos artísticos, buscando ter a mesma referência que a Globo. “Era muito importante que os SBT’s da vida e as outras empresas fizessem, pelo menos, o que a Globo faz. Se eu já me queixo da Globo, imagina o que eu me queixo das outras”, desabafou.
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Pedro Cardoso elogiou o comportamento da antiga Casa, declarando que a emissora oferece oportunidade para profissionais do setor dramatúrgico possam desempenhar seus trabalhos.
“Pelo menos a Globo tem uma produção da cultura brasileira muito ampla. Todo Jorge Amado, Dias Gomes, a própria ‘A Grande Família’, que outra empresa pode ostentar de um cartel tão grande?”, acrescentou.
O ator disse que a plataforma digital dá total liberdade para que as pessoas possam apresentar seus trabalhos, entretanto, só pagam aquilo que o profissional produz, diferente da emissora líder de audiência na TV aberta.
“O Google entendeu que ele não precisa controlar o conteúdo. Ele não paga você. Ele só paga você, se você fizer ele ganhar um dinheiro. Isso é uma inversão muito louca, porque a Globo me pagava muito antes de ganhar dinheiro comigo. Ela garantia pra mim um dinheiro e claro que ela comprava minha autonomia”, explicou.
“O Youtube não me paga nada, aí me dá total autonomia. Se eu der dinheiro pra ele, recebo uma parte que eu jamais vou saber qual é. Eu odeio trabalhar pro Youtube. Eu prefiro trabalhar pra Globo. Prefiro negociar com a Globo ali, a minha liberdade e meu salário, do que trabalhar para um patrão que não me conhece pelo nome, que não sabe quem eu sou, que não tem nenhum interesse pelo país que eu vivo. Eu faço críticas a Globo, mas também faço ponderações positivas a Globo, porque ela merece”, concluiu.
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