Publicado em 26/03/2019 às 10:57:12
Após o presidente Jair Bolsonaro determinar que o Ministério da Defesa faça “comemorações devidas” ao Golpe Militar de 1964, eleitores do político resolveram relembrar o editorial escrito por Roberto Marinho no jornal O Globo em 1984. O jornalista Chico Pinheiro, então, saiu em defesa do Grupo Globo no Twitter e esclareceu que a empresa já pediu desculpas por ter apoiado a Ditadura.
O envolvimento de Chico se deu após ele compartilhar na internet a notícia do G1 em relação ao pedido de Bolsonaro à sua equipe. Internautas falaram do apoio da Globo ao Golpe Militar e o âncora do “Bom Dia Brasil” explicou que a emissora já falou sobre o episódio.
“A Globo já reconheceu seu equívoco publicamente. Você não sabe disso? Quer falsear a História? Vergonha...”, escreveu Pinheiro. Um grupo contrário ao presidente da República concordaram com o posicionamento de Chico. Já os admiradores de Bolsonaro não se deram por convencidos.
“Não adianta debater com os minions, são quase todos acéfalos! Irão ao fundo do poço sem reconhecer o mal pelo qual estamos passando!”, comentou um apoiador do texto feito pelo jornalista global.
“A Globo não pode apagar da história um editorial de Roberto Marinho, escrito com toda contextualização da época. Eu entendo, que só o Roberto Marinho poderia reconhecer esse suposto equívoco. Viva 31 de março de 1964. Viva o editorial de Roberto Marinho”, postou um manifestante favorável a decisão de Jair Bolsonaro.
Vale ressaltar que, no dia 01 de abril de 1964, o jornal O Globo colocou um editorial na capa com o título “Ressurge a Democracia!”. O texto defendeu o posicionamento das Forças Armadas, que retirou João Goulart do poder. No ano seguinte, nasceu a Globo com o apoio do Governo Militar.
Roberto Marinho manteve boa relação com os políticos que cuidavam do Poder Executivo nacional e o Grupo Globo não se manifestava desfavorável a ditadura, mesmo sofrendo censura em algumas situações.
No dia 07 de outubro de 1984, o proprietário do canal escreveu um editorial no jornal O Globo, defendendo a ação dos militares para evitar possível radicalização ideológica.
“Em 1964, teria de unir-se aos companheiros jornalistas de jornadas anteriores, aos 'tenentes e bacharéis' que se mantinham coerentes com as tradições e os ideais de 1930, aos expedicionários da FEB que ocupavam a Chefia das Forças Armadas, aos quais sob a pressão de grandes marchas populares, mudando o curso de nossa história”, diz um dos trechos do texto.
Com a determinação de Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (25), Roberto Marinho se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter. Mesmo a Globo, em 2011, tendo feito um editorial reconhecendo seu equívoco no período militar, a história continua relembrando seu comportamento durante a ditadura.
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