Publicado em 08/03/2019 às 08:28:03
Nesta sexta-feira (08), comemora-se do Dia Internacional da Mulher. Impossível falar da data sem nos lembrar de personalidades que fizeram a diferença na comunicação atuando na televisão brasileira.
Destacamos sete mulheres inesquecíveis.
Confira:
Dama das manhãs da TV Globo, Ana Maria Braga começou a carreira como repórter da "Rede Tupi de Notícias". Como jornalista, trabalhou como diretora comercial de Revistas de Moda até estrear na Record TV como apresentadora do programa “Note e Anote” e do talk-show "Ana Maria Braga", que serviria de molde para o “Mais Você”, programa que apresenta na TV Globo desde 1999.
Nascida na Rússia e radicada no Brasil, Elke Maravilha ficou conhecida como uma das juradas do “Cassino do Chacrinha”, a quem chamava carinhosamente de “painho”. No Brasil, morou em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Fluente em oito idiomas, trabalhou como secretária bilíngue, professora de francês e inglês. Elke também cursou as faculdades de Filosofia, Medicina e Letras, até se tornar modelo aos 24 anos.
Trabalhando com estilistas famosos, ganhou fama por causa da sua altura e aparência extravagante. Ao longo da carreira, estudou cinema e teatro, ganhou fama nos programas de calouros do Chacrinha, na TV Globo, e Silvio Santos, no SBT. Em 1993, apresentou seu primeiro programa de entrevistas. Como atriz, atuou no cinema em “Pixote”, de Hector Babenco, e “Xica da Silva”, de Cacá Diegues. No teatro, a artista foi expoente do Movimento de Arte Pornô, e na TV participou ainda da minissérie “Memórias de Um Gigolô”, de Walter Avancini. Elke Maravilha morreu em agosto de 2016, aos 71 anos.
A jornalista e bailarina Fátima Bernardes estreou na TV Globo em 1987 como apresentadora do "RJTV". Tornou-se nacionalmente conhecida em 1989, quando passou a apresentar o "Jornal da Globo". Na emissora, esteve nas bancadas do "Fantástico", "Jornal Hoje" e "Jornal Nacional". Aliás, foi no telejornal que dividiu a ancoragem com William Bonner, com quem se casou. Juntos, os dois formaram o Casal 20 do "JN" de 1998 até 2011, quando ela deixou o jornalístico para ter seu próprio programa de entretenimento, o “Encontro com Fátima Bernardes”. Fátima já foi Musa da Copa e vencedora do prêmio Melhores do Ano, do “Domingão do Faustão”, por cinco vezes. Separada de Bonner desde 2016, atualmente namora com o político Túlio Gadêlha.
A primeira aparição de Glória Maria na TV foi nos anos 60 como princesa do bloco de Carnaval Cacique de Ramos, no “Cassino do Chacrinha”, da TV Globo. Ao dizer que estava em busca de um estágio, conseguiu seu primeiro trabalho na emissora carioca, onde permanece até hoje. Nos anos 70, a jornalista formada pela PUC Rio fez sua primeira reportagem para a Globo. Logo, se tornou âncora da emissora, estando à frente do “RJTV”, “Jornal Hoje” e “Fantástico”. Conhecida por se aventurar em busca de uma boa pauta, Gloria Maria é repórter especial do “Globo Repórter” desde 2010. Eventualmente, a jornalista divide a apresentação do programa ao lado do colega Sérgio Chapelin.
Se fosse viva, Hebe Camargo faria 90 anos exatamente hoje. Chamada de “Rainha da Televisão Brasileira”, a apresentadora iniciou sua carreira como cantora de rádio ainda na década de 40, na Rádio Tupi. Nos anos 50, foi convidada por Assis Chateaubriand, jornalista responsável pela chegada da televisão ao Brasil, para participar da primeira transmissão ao vivo. Era a inauguração da Rede Tupi. Foi na mesma emissora que Hebe estreou o seu primeiro programa, a atração feminina chamada “O Mundo é das Mulheres”, em 1955. Durante sua longa trajetória na TV, Hebe Camargo passou pelas emissoras Rede Bandeirantes, Record TV e RedeTV!, sendo que foi no SBT que a apresentadora permaneceu por mais tempo no ar, totalizando 25 anos.
A jornalista de 70 anos iniciou sua carreira como estagiária do “Jornal Nacional”, da TV Globo, em 1969. Em 1973, estreava no “Fantástico” com uma reportagem sobre o aniversário de morte da cantora Carmen Miranda. Como repórter especial da revista eletrônica viajou o mundo fazendo coberturas especiais. No entanto, foi na década de 80 que Marília Gabriela se tornou um ícone da televisão brasileira graças a estreia do “TV Mulher”, programa que marcou a história da televisão brasileira. Ao longo da sua carreira, a jornalista passou pelas emissoras Globo, TV Bandeirantes, CNT, SBT, RedeTV! e GNT. Irreverente, Marília atuou como atriz em novelas e minisséries, além de participar de filmes e peças de teatro. A jornalista escreveu o livro “Eu Que Amo Tanto”, obra que acabou inspirando um quadro de esquetes no “Fantástico” em 2008, e gravou três álbuns.
Maria da Graça Meneghel começou a carreira como modelo, mas foi na televisão que Xuxa ganhou notoriedade quando se tornou apresentadora do programa “Clube da Criança”, na extinta Rede Manchete. Mudou-se para a TV Globo em 1986 e ganhou o comando do “Xou da Xuxa”, programa infantil de grande relevância na história da televisão brasileira. O sucesso foi tanto que a apresentadora construiu um verdadeiro império de entretenimento infantil libero-americano, presente em todo Brasil, países da América Latina, Estados Unidos e Europa.
Conhecida como a "Rainha dos Baixinhos", Xuxa apresentou programas no Brasil, Espanha, Estados Unidos e Argentina simultaneamente, atingindo milhões de telespectadores. Como cantora, Xuxa lançou 28 álbuns de estúdio, 13 compilações, oito álbuns em espanhol, além de três DVDs com registros de shows, quatro opções de box com coleções, 200 videoclipes e mais de 110 singles, vendendo mais de 50 milhões de cópias. No cinema, seu trabalho de maior bilheteria foi “Lua e Cristal” (1990), com 48 milhões de espectadores. Eleita diversas vezes pela “Forbes” como uma das personalidades mais bem pagas do ano, trabalhou na Globo por 29 anos. Em 2015, Xuxa entro para a Record TV, emissora que permanece até hoje.
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