Publicado em 06/08/2024 às 16:43:00,
atualizado em 06/08/2024 às 17:11:05
O G1, portal de notícias da Globo, realizou nesta terça-feira (6) mais uma entrevista com pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo. Dessa vez, Natuza Nery recebeu José Luiz Datena (PSDB) nos estúdios da emissora na capital paulista. Durante a sabatina, os dois acabaram se desentendendo.
Tudo ocorreu quando a jornalista pediu para o tucano ouvi-la e respondê-la de forma objetiva, em vez de interrompê-la a todo instante. Em dado momento, Natuza Nery chegou a perguntar ao entrevistado se ele saberia o significado da expressão "manterrupting", quando um homem interrompe uma mulher de forma insistente.
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"É que é muito difícil sair do papel de apresentador e ir para o papel de entrevistado. O senhor precisa me deixar entrevistá-lo. Eu preciso conseguir fazer as perguntas, só um minutinho [sendo interrompida]. O senhor me deixa terminar", reclamou Natuza Nery. "Só com um detalhe. Eu também preciso ter o direito de responder, você disse que eu teria 1 hora para responder", retrucou Datena.
"Mas o senhor precisa ouvir as minhas perguntas, o senhor começa a falar antes de eu terminar", alertou a jornalista. "Eu ouvi todas e respondi todas", discordou o apresentador do Brasil Urgente (Band). "Seis minutos de uma pergunta só, candidato, eu não creio que os eleitores de São Paulo...", afirmou a global, sendo mais uma vez interrompida.
"Mas um assunto como a Cracolândia não pode englobar menos [ele se confundiu e usou a palavra mais] do que 6 minutos em uma entrevista de 1 hora. Você não pode resolver [o problema assim]... Natuza, eu não quero te contradizer. Mas você não pode falar de problemas complexos em segundos", explicou Datena.
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Durante a entrevista, Natuza Nery chegou a acusar José Luiz Datena de praticar manterrupting com ela. "O senhor pode me contradizer. Candidato, não é esse o ponto. O ponto... O senhor já ouviu falar em uma expressão chamada manterrupting? É quando o homem não deixa a mulher falar, eu não imagino que seja [o caso]... Então o senhor vai ter toda a liberdade [para falar]", disparou.
"Me desculpa, não é esse o meu objetivo. Com qualquer entrevistador independente de gênero, a minha ação sempre foi essa, porque você fez uma comparação absolutamente indevida. Eu respeito as mulheres e tenho muito respeito pelas mulheres. Agora, eu estou falando com uma entrevistadora independente de gênero. Se você fosse homem, eu teria respondido da mesma forma. Você me faz uma pergunta complexa e quer que eu responda rapidamente, é impossível isso", garantiu o pai de Joel Datena.
"Não, candidato. Eu quero só que o senhor ouça as minhas perguntas, só isso. Então vamos para a próxima [pergunta]", alfinetou Natuza. "O senhor falou de PCC. Eu queria muito falar de PCC e transporte. Há uma investigação dizendo que há ligação do PCC com duas empresas de ônibus. O senhor já disse que o paulistano não vai pagar passagem para facção. Então queria muito entender se o senhor vai encerrar, se eleito for, os contratos com a Transwolff e com a UPBus, que são as empresas alvo dessa investigação", questionou a entrevistadora.
"Vou", debochou Datena, ficando alguns segundos em silêncio, para logo em seguida retomar o climão. "Já pensou se eu respondesse assim?", provocou o âncora. "Mas eu acho ótimo (risos)", comentou Natuza Nery. "Ficaria chato. Você tem que explicar [os assuntos]", revidou o tucano.
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