Publicado em 04/06/2024 às 06:54:00,
atualizado em 04/06/2024 às 10:57:56
No ar desde janeiro, o remake de Renascer não é 100% fiel à novela original de Benedito Ruy Barbosa. A trama atual, adaptada por Bruno Luperi, apresenta diversas diferenças, que vão desde a cor de pele de alguns personagens à troca da religião do líder espiritual.
Nos próximos capítulos do folhetim das nove da Globo, Teca (Lívia Silva) vai descobrir que Du (José Duboc) está vivo. A volta do rapaz vai fazer com que José Augusto (Renan Monteiro) e Buba (Gabriela Medeiros) temam que ele procure a mãe de seu filho e José Inocêncio (Marcos Palmeira) descubra que a criança não é de Venâncio (Rodrigo Simas).
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Isso já torna o remake de Renascer diferente da versão original, pois em 1993 Du morreu de verdade. Na ficção, o rapaz foi assassinado em uma chacina que aconteceu no Rio de Janeiro e se tornou manchete dos principais jornais do país.
Confira outras 4 mudanças que a Globo fez no remake de Renascer:
Na primeira versão de Renascer, Buba era uma personagem intersexo. Na história que foi ao ar há mais de 30 anos, ela era chamada de hermafrodita, mas essa palavra não é mais utilizada atualmente.
Em 1993, a personagem foi vivida por Maria Luisa Mendonça, uma mulher cis. Hoje, Buba é transexual e é interpretada por Gabriela Medeiros, atriz que se identifica como tal.
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Antes mesmo da estreia da nova versão de Renascer, veio à tona uma suposta preocupação da Globo de trabalhar a representatividade racial na novela, ambientada no interior da Bahia. Assim, a emissora evitaria acusações de "embranquecer" o estado, como aconteceu quando Segundo Sol (2018) foi ao ar.
A mocinha Maria Santa, por exemplo, foi vivida em 1993 por Patrícia França, mas na história atual ganhou uma intérprete negra, sendo defendida por Duda Santos.
O canal também pensou no público evangélico e decidiu trocar o Padre Lívio, um dos personagens mais marcantes da antiga trama, pelo Pastor Lívio, interpretado por Breno da Matta.
De acordo com a Folha de S.Paulo, Bruno Luperi tomou essa decisão ao receber pesquisas baseadas em levantamentos do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), que apontaram o aumento de adeptos do protestantismo no Brasil.
No folhetim original de Benedito Ruy Barbosa, Zinha (Samantha Jones) não existia. O personagem era um homem chamado Zinho e vivido por Cosme dos Santos. O rapaz também era o braço direito de João Pedro e culpava José Augusto pela morte de seu pai.
Na história atual, Zinha tem o mesmo sentimento de ódio pelo primogênito de José Inocêncio, mas também lida com questões relacionadas à sexualidade.
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