O Rei do Gado: Senador Caxias faz pedido comovente antes de morrer

O Senador Caxias (Carlos Vereza) morre na reta final de O Rei do Gado. Nos últimos capítulos da novela da Globo, em reprise no Vale a Pena Ver de Novo, ele é assassinado por defender a reforma agrária e se aliar a líderes sem-terra. Em um acampamento, o político leva tiro de jagunços a mando de fazendeiros e faz um pedido comovente antes de sair de cena.

Em sua última cena, o Senador Caxias afirma aos militantes que um projeto de lei deve entrar em vigor e certamente mudará a realidade daquela gente.

“Estou jogando todas as minhas fichas nisso”, diz em conversa com Regino (Jackson Antunes), que duvida: “E a Justiça vai fazer cumprir essas leis? Eu não apostaria nisso”.

Caxias então faz um prenúncio da tragédia: “Mas eu aposto, amigo Regino! Eu aposto a minha própria vida!”. Em um local ermo, os dois são surpreendidos por disparos de tiros.

VEJA TAMBÉM

• Evento

  Com Geraldo Alckmin presente, festa da CNBC anuncia data da estreia do canal no Brasil
• Fim da novela

  Ao vivo, Sérgio Maurício crava Fórmula 1 na Band em 2025
• Churrasquinho?

  A Dona do Pedaço no Vale a Pena Ver de Novo? Globo faz suspense e "surpresa" decepciona
• Morto há 3 anos

  Globo exalta Gilberto Braga, mas mantém trabalhos inéditos na gaveta

Em seguida, o amigo de Bruno Mezenga (Antonio Fagundes) cai no chão, com o paletó todo ensanguentado. Antes de morrer, o senador entrega a Regina os documentos de sua pasta:

“Eu te peço uma coisa: não deixe que a minha morte seja à toa. Não adianta você fazer mais nada. Só te peço que não deixe que minha morte seja em vão. O sonho da minha vida toda está aqui. Paz! Violência, não! A cada movimento de violência, eu te peço, meu irmão… Pelo amor de Deus! Responde com paz! Paz!”

Senador Caxias (Carlos Vereza) em O Rei do Gado

A morte do Senador Caxias em O Rei do Gado causou grande comoção durante a exibição original da novela e virou assunto em todos os jornais do país, em janeiro de 1997. O capítulo que mostrou o velório do personagem contou com a participação dos então senadores Benedita da Silva e Eduardo Suplicy, ambos do PT.