Publicado em 30/07/2020 às 06:17:00
Escrava Mãe está de volta à telinha da Record a partir de 18 de agosto. A trama é a substituta de Escrava Isaura e tem a missão de manter a audiência da emissora na faixa vespertina. A sua reprise já era aguardada entre o público, afinal Escrava Mãe mostra a origem de Isaura (Bianca Rinaldi), ao contar a história da mãe dela, Juliana (Gabriela Moreira), e seu pai, Miguel (Pedro Carvalho).
Reconhecida pelo apuro técnico comandado pelo diretor Ivan Zettel e pelo bom texto de Gustavo Reiz, a novela encantou até mesmo pela linda abertura. Tais qualidades levaram o folhetim a ser indicado em diversos prêmios na época em que foi exibida, incluindo a nomeação para o Troféu APCA, um dos principais reconhecimentos para o gênero conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte.
Em sua primeira apresentação, a novela teve média de 11 pontos de audiência, considerada satisfatória para o horário. Originalmente exibida em 2016, a trama da Record concorria diretamente com Haja Coração, da Globo, que tinha forte apelo popular, mas que, ao contrário de Escrava Mãe, não era plasticamente atrativa aos olhos dos críticos.
Pelo contrário, enquanto Escrava Mãe primava pela sua liberdade artística, em um clima soturno, o folhetim da Globo abusava das cores e, muitas vezes, beirava ao exagero, segundo alguns especialistas. Vale lembrar que Haja Coração também será reapresentada em breve, a partir de outubro. Mas, dessa vez, as novelas não serão concorrentes.
A produção da Globo volta às 19h, no lugar de Totalmente Demais, enquanto Escrava Mãe será exibida às 15h15. São vários motivos para rever a trama na Record. O NaTelinha citou cinco deles abaixo.
Confira!
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Com uma qualidade técnica sem igual, Escrava Mãe também trouxe uma novidade para o público da Record. A trama foi a primeira novela inteiramente gravada em 4K (ultra HD), com imagem quatro vezes superior à alta definição. Além disso, houve uma preocupação com os efeitos sonoros do folhetim. O trabalho de pós-produção foi grande, mas valeu a pena pelo que se viu, e ouviu, no ar.
Com Novo Mundo e Êta Mundo Bom entrando em sua reta final, só sobrará Escrava Mãe como novela ambientada em outra época, excluindo, claro, a reprise da trama bíblica Jesus, também exibida pela Record. Dos lindos figurinos ao dialeto do século XIX, a trama da Record tem uma produção impecável e mostra a competência da emissora em realizar um folhetim digno de prêmios.
Se o público fica sempre fisgado com a saga da Isaura, conhecer a história da mãe da escrava branca, a Juliana, é uma aula de história para qualquer pessoa. A equipe de roteiro e pesquisa da novela da Record é uma carpintaria à parte. Desde um trabalho de pesquisa minucioso da trama, até o texto final bem amarrado de Gustavo Reiz, o que não faltaram foram pontos altos no folhetim.
Ao contrário das tramas bíblicas da emissora, que extrapolam a quantidade de elenco, com tramas que ultrapassam os 100 personagens, Escrava Mãe tem a seu favor o elenco enxuto e ótima escalação. Thaís Fersoza foi o grande destaque, interpretando a antagonista Maria Isabel. Já os protagonistas, Gabriela Moreira e Pedro Carvalho, que eram desconhecidos do grande público, também despontaram na novela. Além deles brilharam Luiza Tomé, Léo Rosa, Roberta Gualda, entre outros.
Mesmo que a edição da nova exibição da trama aumente alguns episódios, a novela permanece com uma narrativa dinâmica e atraente para o público. Vale lembrar que Escrava Mãe teria a estreia em outubro de 2015, mas foi engavetada pela Record, só sendo exibida em maio de 2016, com todos os seus 159 inteiramente gravados.
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