Publicado em 18/12/2019 às 07:20:00
Nos próximos capítulos de Éramos Seis, Clotilde (Simone Spoladore) se cansa da sua condição de encalhada, tira a roupa e se oferece para Almeida (Ricardo Pereira), mas o vendedor recua e faz a moça chorar mais uma vez.
Assim como o amigo da sua família, Carlos (Danilo Mesquita) também se verá em uma saia justa depois que Inês (Carol Macedo) o convidar para um encontro secreto e se jogar em seus braços.
Por fim, Lola (Gloria Pires) tem feito de tudo para organizar as contas da casa. A mãe do Alfredo (Nicolas Prattes) passa a vender doces para fora e consegue uma farta encomenda para um casamento chique.
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Por ironia do destino, o cliente passa a perna na dona de casa. Inicialmente, a matriarca da família Lemos espera calmamente pelo pagamento que nunca chega. Até que ele toma uma decisão certeira e vai atrás do caloteiro. Confira!
Mesmo apaixonado por Inês desde a infância, Carlos ainda não se sente preparado para assumir a moça. O filho mais certinho de Lola namora Mabel e não acha correto terminar com uma para começar logo um romance com outra.
Além disso, ele foi alvo de mais uma armação da ruiva. Assim que percebeu estar perdendo o jovem para sua ex, a ruiva inventou que seu pai está doente e tem pouco tempo de vida.
É claro que a notícia sensibilizou o irmão do Alfredo. Afinal, não faz muito tempo que o rapaz perdeu o pai, Júlio (Antonio Calloni). Então, ele sabe como é difícil ficar sem um ente querido.
Nos próximos capítulos de Éramos Seis, Carlos recebe um bilhete de Inês marcando um encontro embaixo da árvore onde o casal costumava se ver quando criança e decide saber o que a moça quer conversar com ele.
Chegando lá, a enfermeira se desculpa por ter voltado em um momento complicado da vida do estudante. Porém, a filha do Afonso (Cássio Gabus Mendes) ressalta que eles merecem uma chance juntos.
"Sei que cheguei na hora errada e que estou tumultuando sua vida. Mas também sei como aquele nosso beijo mexeu com você”, indaga ao relembrar que os dois andaram se beijando às escondidas.
Carlos aproveita para ressaltar ter sido um erro, pois ele não tinha o direito de se envolver com a amiga de infância estando comprometido com Mabel. O jovem também lamenta seu comportamento quando a viu conversando com seu irmão e deu um soco em Alfredo, ferindo o mecânico.
Apesar de envaidecida com o ciúme do filho mais velho da Lola, Inês concorda que ele exagerou. Por outro lado, ela opina ser um erro reprimir este sentimento por mais tempo.
“Por quê? Por que está perdendo tanto tempo sendo quem não quer ser? Nós nos esperamos por anos e agora estamos aqui, na nossa árvore, onde fizemos uma promessa de amor que resistiu à distância e ao tempo. Não vamos nos perder de novo, Carlos!”, implora a enfermeira enquanto se aproxima do jovem.
O rapaz concorda com a amada e avisa que a última coisa que ele quer é perdê-la de vista novamente. Inês se anima com a resposta do primogênito da família Lemos e lhe faz uma proposta.
“Eu soube que vai num baile com a Isabel []. Eu podia arrumar uma roupa, peço ao meu pai para comprar. Eu podia ir com vocês… Será que podemos ter a chance de ir juntos? E dançar todas as músicas que não dançamos?”, questiona a moça.
Para surpresa da jovem, Carlos se afasta e sua resposta cai como balde de água fria em Inês que não deixa barato. “Inês… É com a Mabel que vou ao baile”, responde completamente sem graça.
Inês não consegue esconder sua frustração, enquanto que o estudante de medicina ainda tenta se justificar alegando que a namorada está com problemas de saúde na família.
“Paciência? Carlos sabe qual é o seu problema? Está sempre querendo fazer o certo, não o melhor. Esperando aplausos, compreensão geral. Nem sempre isso é possível", dispara.
''E agindo assim pode até estar agindo pior. Porque machuca todo mundo, todos que estão perto de você. […] Então, fez sua escolha. Para mim, chega! Não vou mais procurar você”, dá o recado.
A cena vai ao ar no capítulo do dia 22 de dezembro.
No passado, Clotilde abriu mão de Almeida por convicções religiosas, mas 10 anos se passaram e ela nunca conseguiu esquecer o amor que sente pelo vendedor. Cansada de sofrer, a irmão da Lola vem tentando se reaproximar do amado.
Seu grande problema é que se antes o ex-colega de trabalho do Júlio era divorciado, hoje ele está casado novamente, o que torna o romance dos dois algo praticamente impossível.
Nos próximos capítulos da trama, a tia do Carlos irá voltar atrás e aceitar conversar mais uma vez com seu grande amor mesmo tendo sido chamada de "ninguém" a última vez que o casal se viu e acabou sendo surpreendido pela mulher do vendedor.
O reencontro acontece na loja de tecidos do Assad (Werner Schünemann), depois do expediente. Assim que a solteirona chega ao local combinado, Almeida lhe pede perdão pela forma como a tratou anteriormente.
O marido da Natália (Marcela Jacobina) alega que só a chamou daquele jeito porque seria pior se a sua mulher descobrisse a verdadeira identidade da moça. Em sua defesa, ele ainda diz que chamou de "ninguém" a pessoa mais querida por ele.
“É o nosso último encontro, não é? Não quero guardar nada. As palavras estão engasgadas. A mulher que podia me fazer mais feliz, o destino quis que essa mulher, você, Clotilde, não quisesse ser minha", lamenta o vendedor.
"Eu segui em frente e você diz que sofre. Que eu faço sofrer. Logo eu, que, se pudesse, me dedicava com todas as forças a lhe devolver o sorriso. Mas não posso. Temos um muro que nos afasta, sempre tivemos”, diz.
“E tudo o que eu mais queria… era que esse muro explodisse… Porque você não é ‘ninguém’, é o alguém mais especial para mim”, declara-se Almeida para a irmã da Lola.
As palavras do rapaz deixam Clotilde tão emocionada que ela começa a chorar. Em seguida, ela indaga se o vendedor não tem mais nada a dizer e faz um movimento de saída, mas voltar atrás e o beija.
O casal começa a se cariciar e o clima esquenta, com direito a beijos cada vez mais intensos. Até que a alça do vestido da irmã da doceira cai e a moça dá a entender que quer se entregar ao amado, mas ele recua.
“Clotilde… Não devemos”, diz Almeida. “É Nossa despedida”, responde Clotilde enquanto começa a tirar a sua roupa no meio da loja de tecidos que está com as portas fechadas.
Almeida segura a irmã da Lola com força, impedindo-a de fazer uma besteira, ela se sente ofendida, mais uma vez, e sai correndo, sendo perseguida pelo amado que a abraça enquanto tenta acalmá-la.
A sequência vai ao ar no capítulo do dia 23 de dezembro.
O coração de Lola se encheu de esperança depois que ela conseguiu uma boa encomenda de doces finos, capaz de quitar a dívida deixada por Júlio antes de morrer e segurar as contas da casa.
Entretanto, a mãe do Alfredo começa a ficar desesperada ao se dar conta de que o tempo está passando e nada do cliente pagar pelo serviço prestado. Cansada de fazer papel de trouxa, ela toma coragem e vai cobrar a dívida.
A dona de casa conta sobre o calote para Afonso e o dono da mercearia se oferece para acompanhá-la até a casa do sujeito que mora em um bairro nobre de São Paulo.
Chegando à mansão do pilantra, Lola avisa ao amigo que dali em diante o assunto é com ela e pede que ele se afaste. Então, a mãe do Carlos bate na porta do safado que a atende com grosseria.
“Boa tarde… eu sou… a pessoa que fez os doces que o senhor encomendou para a festa”, se apresenta a viúva. "Sim, estou lhe reconhecendo… Bons doces. Gostei. Mas o que a senhora está fazendo aqui?”, indaga o desavergonhado.
O cliente inventa uma desculpa e diz que assim que der irá pegar pela encomenda, mas pede que a doceira nunca mais volte a bater na sua porta, fechando-a logo em seguida.
Afonso pergunta como foi a conversa e Lola conta, sem graça. "Disse que gostou dos doces pelo menos, mas mandou eu não ficar batendo na porta dele, que ele passava outra hora na minha casa, que eu esperasse… como se a errada fosse eu. Fiquei sem palavras… ele foi rude… não tenho jeito para lidar com grosserias”, justifica a dona de casa.
Achando absurdo o que aconteceu com a amiga, o pai da Inês se dirige até a porta do canalha e tira satisfações. “Sou sócio da dona Lola. A que fez os doces da sua festa, esforçou-se muito para lhe entregar no prazo prometido, mas que infelizmente não foi tratada com a mesma consideração”, pontua Afonso.
“Não vejo nenhum motivo para confusão. Porque confusão atrai a polícia, quem vai querer a polícia aqui na sua porta? Pessoas honestas e civilizadas honram seus compromissos sem necessidade de confusão, não é verdade?”, indaga o comerciante enquanto observa o homem com os olhos arregalados.
A sequência seguinte foca em Afonso e Lola conferindo o pagamento enquanto vão embora. A viúva lamenta que tenha feito o amigo passar por isso, mas o comerciante se justifica. “Neste caso, agi mesmo foi como amigo. Nunca ia deixar a senhora passar por uma situação dessas sem intervir”, afirma.
A cena vai ao ar no dia 23 de dezembro.
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