Publicado em 16/01/2019 às 17:29:05
Nesta última terça-feira (15), a Globo levou ao ar uma cena no capítulo 144 de "O Tempo Não Para", que se inspirou na vida real.
O ano era 2016. O então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), decide desativar dezenas de escolas do Estado e matricular os alunos dessas unidades em novos colégios públicos. Os estudantes, inconformados com a decisão do político, resolveram ocupar os prédios de estudo.
Foram semanas de ocupação. Os principais noticiários do país acompanharam a movimentação dos grupos estudantis para não permitir o fechamento das escolas. A campanha iniciada em São Paulo ganhou outras partes do Brasil, que também teriam colégios fechados.
Uma das cenas que simbolizou a resistência foi quando a Tropa de Choque chegou para desocupar o espaço público e os alunos juntaram os braços, formando uma barreira. Os policiais batiam o cassetete em seus escudos, enquanto as imagens mostravam o conflito entre os dois grupos.
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Houve a desocupação, mas o governador voltou atrás na sua decisão de fechar as escolas, no qual ele chamava de reorganização. A imagem ficou na memória de muitas pessoas e, aparentemente, serviu como base para os roteiristas de dramaturgia no Brasil.
"Malhação"
De Emanuel Jacobina, “Malhação: Seu Lugar No Mundo” tratou do tema. A escola pública onde estudava a protagonista Luciana (Marina Moschen) seria fechada pelo governo do Estado. Os alunos e professores não aceitaram a decisão e resolveram ocupar o colégio.
Foram vários capítulos focados no trabalho de ocupação. A história narrou a limpeza, os consertos, as pinturas e a reestruturação do prédio, tudo feito pelos alunos, vale lembrar ainda que a trama mostrou um lado corrupto de políticos, representados pela Secretaria de Estado da Educação.
A escola não fechou, pois Jacobina se inspirou na mesma imagem ocorrida entre a Tropa de Choque de São Paulo e os estudantes. A diferença é que os policiais não desocuparam o espaço, porque a Justiça na trama não permitiu.
"O Tempo Não Para"
A novela de Mário Teixeira também usou a mesma referência, mas desta vez não envolveu uma escola. A Tropa de Choque recebeu ordens para desocupar o local, pois Lúcio (João Baldasserini_ tinha autorização para poder derrubar a Samvita, holding criada por Samuca (Nicolas Prattes).
Os personagens defensores da empresa deram as mãos e fizeram uma barreira para os policiais não invadirem o espaço. No momento auge do conflito, a advogada de Samuca conseguiu uma liminar, impedindo a desocupação.
"Invasões reais e tragédia"
Vale lembrar que, nem sempre tudo termina em paz, como foi o caso da história real citada acima e ocorrida na cidade de São Paulo, ou mesmo nos dois exemplos recentes da dramaturgia.
Invasões reais que acabaram em tragédia também serviram como base para a dramaturgia, como foi o caso do massacre do Carandiru. Com centenas de mortes, o massacre acabou ganhando as telas do Cinema e também um livro, escrito por Dráuzio Varela.
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