Levantamento

"O Sétimo Guardião" tem pior Ibope desde 2016 e perde posto de atração mais vista no país

Gabriel (Bruno Gagliasso) aceitou ser o sétimo guardião na história - Divulgação/TV Globo
Por Gabriel Vaquer

Publicado em 11/01/2019 às 06:40:27

No ar desde novembro, a novela "O Sétimo Guardião" tem muitos motivos para se preocupar, principalmente em relação a sua aceitação para o público. 

Segundo levantamento feito pelo NaTelinha, até o último sábado (5), a trama de Aguinaldo Silva protagonizada por Bruno Gagliasso e Marina Ruy Barbosa tem 26,4 pontos de média geral no chamado PNT (Painel Nacional de Televisão). 

O PNT é medido através das audiências das 15 principais metrópoles do Brasil, onde o Ibope atua e é considerada a média nacional das atrações. Nesse quesito, "O Sétimo Guardião" tem o pior número da faixa das 21h desde 2016. 

Com oito semanas exibidas, a novela só supera a criticada "A Lei do Amor", que com as mesmas oito semanas marcou 26,1 pontos de Ibope no país. Comparado com suas últimas três antecessoras, a queda impressiona. 

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"A Força do Querer", "O Outro Lado do Paraíso" e "Segundo Sol" tiveram 31 pontos - com diferenças decimais mínimas, de apenas 0,4 ponto entre uma e outra - nas oito primeiras semanas. 

Ou seja, o folhetim dos guardiães tem uma queda de 5 pontos, a maior em termos nacionais desde 2015, entre "Império" e "Babilônia" - na ocasião, "Império" tinha 34 de média no PNT, enquanto "Babilônia" caiu para 25. 

A redução fez "O Sétimo Guardião" perder o posto de programa mais visto da TV brasileira na primeira semana deste ano, entre 31 de dezembro e 6 de janeiro. O "Jornal Nacional" pegou a posição, com 25,1 pontos, ante 24,5 pontos da trama exibida na sequência.

Em São Paulo, a principal praça do Brasil, a situação também não é boa. Nas oito primeiras semanas, "O Sétimo" tem média de 27,3 pontos, a pior desde 2016, quando "A Lei do Amor" foi exibida. 

A Globo tem tentado reverter o quadro. Mudanças foram pedidas no roteiro, como uma maior aceleração da história principal, além de falas mais didáticas para explicar ao público de forma clara o que acontece em Serro Azul, cidade onde se passa o folhetim. 

 

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