Terror

“Cemitério Maldito” de Stephen King pode ganhar remake

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Por Taty Bruzzi

Publicado em 22/09/2017 às 18:29:25

Com duas semanas de projeção, “It – A Coisa” já é considerado o maior filme de terror do ano. O sucesso do longa-metragem motivou o diretor, Andrés Muschietti, a pensar na hipótese de produzir mais um remake baseado na obra de Stephen King.

Em recente entrevista ao “Entertainment Weekly”, o cineasta confessou que sempre sonhou em fazer uma nova versão de “Cemitério Maldito” (“Pet Sematary”). “O meu carinho por Cemitério Maldito vai durar até eu morrer. Sempre sonho com a possibilidade de fazer um [novo] filme sobre", disse.

Lançada em 1989, o trama mostra a mudança de uma família para o interior cuja casa fica na beira de uma rodovia. Em frente, há um cemitério de animais e mais ao fundo um cemitério indígena amaldiçoado, capaz de trazer de volta à vida quem ali é enterrado.

Com direção de Mary Lambert e roteiro do próprio King, um dos pontos altos do thriller de terror é a música tema, “Pet Sematary”, que foi composta pelos Ramones, uma das bandas preferidas do autor, especialmente para o filme.

De acordo com a produtora Barbara Muschiett, irmã e parceira profissional do diretor de “It – A Coisa”, ainda não há nenhum nome confirmado para dirigir um possível remake de “Cemitério Maldito”.
“Mas esse livro foi o primeiro do Stephen King que nós lemos e é algo que se tornou um grande amor nosso possivelmente por ser a obra mais pessoal de King. Você consegue imaginar sua jovem família. O que você faria para ser capaz de manter sua família? O quão longe você iria?”, comentou.

Esta não é a primeira vez que rumores a respeito de uma nova versão do clássico de Stephen King. Em 2015, Guillermo Del Toro (“O Labirinto do Fauno”) já havia se manifestado a favor.

Enquanto tudo não passa de especulações, Barbara Muschietti fica na torcida para que o projeto realmente saia do papel. “Se nós formos fazer, teremos de fazer justiça [ao material original] como em It. As versões de roteiros que lemos nos últimos anos não representaram bem o livro, em nossa opinião”, concluiu.

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