Publicado em 21/10/2024 às 08:00:00,
atualizado em 21/10/2024 às 10:21:14
Gabriel Ângelo Furtado de Oliveira, o Grelo, conquistou a fama desde que sua música Só Fé – em que fala do “leitin das criança” e do “modess da muié” –, viralizou nas redes sociais. Só que o artista goiano de 27 anos já é conhecido internamente no mercado sertanejo. Como compositor, ele assina De Ângelo e tem parceria com vários nomes consolidados do mercado, como Marília Mendonça, Simone Mendes e a dupla Henrique e Juliano.
Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, Grelo afirma que nunca sonhou com a fama. A música lançada há dois meses chegou ao topo do Spotify, tocou no set de DJs do Rock in Rio e também foi compartilhada em um vídeo pela banda norte-americana Simple Plan, que ele escuta desde a adolescência. “Até hoje eu fico vendo o reel e TikTok que eles postaram sem acreditar”, confessa.
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Sim, o novo astro da música sertaneja ouve rock. E não para por aí. “Sempre fui um cara que escuta de tudo”, afirma. “Muita gente acha que só porque eu compus em cima do ritmo das serestas, uma grande paixão minha, inclusive, ou porque minhas composições rodam mais sertanejo, que eu vivo neste nicho. Mas não!”
No álbum É o Grelo, de estreia do intérprete, há regravações de Cássia Eller a NX Zero. “Sou um grande fã de rap. Para mim, seria uma grande honra gravar com Racionais, por exemplo. Imagina?”, almeja ele, que abre o primeiro trabalho com sua versão de Vida Loka, sucesso do grupo paulista.
O nome artístico, Grelo, vem de “magrelo” e nasceu como apelido de infância. Chegando com tudo no mercado da música, ele garante que não pretende virar um dos “bombados” desse meio. Casado com Bruna Freitas há 4 anos, ele diz: “Conquistei a mulher da minha vida dessa forma, vou querer mais o quê?”. E conclui: “Meu biotipo faz parte de mim, da minha essência”.
NaTelinha: Você já conhecia o sucesso como compositor. Como tem sido estar neste outro lado, o de cantor?
Grelo: É muito diferente. Eu estava acostumado a estar nos bastidores do mercado da música. Sempre acompanhei alguns intérpretes que se tornaram grandes amigos, como Henrique e Juliano, e entendi bem como funcionava essa correria de artista, mas estar desse lado é algo ainda muito novo. Eu sei que venho entregando o meu melhor. Quero deixar a melhor impressão e alegria por onde eu passar.
NaTelinha: A fama era algo que você almejava? Sonhava com ela antes de alcançá-la?
Grelo: Todo mundo costuma estranhar quando eu respondo que não (risos). Eu nunca quis ser famoso, de verdade. Foi algo que aconteceu com naturalidade e hoje eu aceitei que se Deus quis por este propósito em meu destino. É por um bom motivo, maior que os meus planos.
NaTelinha: De onde veio a inspiração de Só Fé? É uma experiência pessoal?
Grelo: Acredito que eu me inspirei na experiência pessoal de milhares de brasileiros. Só Fé foi feita para que as pessoas encontrassem identificação na letra, que elas fizessem a reflexão de que é possível ser feliz no pouco e simples. Nós, brasileiros, somos ótimos em contagiar os ambientes de alegria, mesmo quando nosso dia a dia não é dos melhores. Foi daí que me inspirei.
NaTelinha: O hit chegou até a nomes internacionais, como a banda Simple Plan. Há artistas, nacionais ou do exterior, com quem você almeja fazer parcerias um dia? Quais são eles?
Grelo: Nossa, até hoje eu fico vendo o reel e TikTok que eles postaram sem acreditar (risos). Que doideira! Eu sempre fui um cara que escuta de tudo, então Simple Plan fez parte da minha playlist em diversos momentos. Foi surreal os caras terem notado o meu trabalho. Tenho muita vontade de fazer parceria com diversos artistas, principalmente nacionais. Sou um grande fã de rap. Para mim, seria uma grande honra gravar com Racionais, por exemplo. Imagina?
NaTelinha: Seu primeiro álbum tem versões de Racionais até NX Zero. De onde vieram essas referências?
Grelo: Como disse, eu escuto de tudo (risos). Muita gente acha que só porque eu compus em cima do ritmo das serestas, uma grande paixão minha, inclusive, ou porque minhas composições rodam mais sertanejo, que eu vivo neste nicho. Mas não! Diariamente, eu consumo rap, rock, de tudo realmente. Acho que esse exercício de gostar de tudo um pouco ajuda demais na hora de escrever.
NaTelinha: O sertanejo é o ritmo brasileiro mais ouvido na atualidade. Na sua opinião, o que explica esse fenômeno?
Grelo: Eu, De Angelo, acho que os brasileiros se identificam muito com as letras do sertanejo. Todo mundo escuta e lembra de um amigo que já viveu uma relação que está sendo cantada em tal letra, ou lembra de ex, de uma paixão. Fora isso, o sertanejo vem da nossa música caipira raiz, é algo cultural. Você vai no interior, as moda de violas ainda tocam com tudo. Nossos pais, avós, todo mundo já escutava um sertanejo.
NaTelinha: Seu nome artístico vem de “magrelo”, e hoje há uma pressão estética muito grande, especialmente na música. Pretende manter a forma atual ou está nos seus planos ficar sarado, como a maior parte dos cantores?
Grelo: (risos) Eu tô bem feliz. Sou casado, conquistei a mulher da minha vida dessa forma, vou querer mais o quê? Sempre lidei com muito humor com os apelidos e zoações na adolescência, nunca levei mágoa de ninguém. Meu biotipo faz parte de mim, da minha essência.
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