Marcas da vida

Priscila Fantin revela luta contra a depressão e faz desabafo forte: "Tristeza profunda"

Aos 41 anos, atriz pode ser vista atualmente na reprise de Alma Gêmea na Globo

Priscila Fantin luta contra a depressão há anos - Foto: Reprodução/Instagram
Por João Paulo Dell Santo

Publicado em 21/06/2024 às 10:36:00

No ar na reprise de Alma Gêmea na Globo, na qual deu vida à protagonista Serena, Priscila Fantin não faz uma novela inteira desde Êta Mundo Bom, em 2016. Nesse período, a atriz tem se dedicado ao teatro e a atividades pessoais. 

Aos 41 anos, a famosa abriu o coração e falou da luta que tem travado contra a depressão. "Aos 26 anos, tive o diagnóstico de fato, mas, hoje, sei como a depressão age no nosso organismo, na nossa cabeça e no nosso comportamento. Posso dizer que já carregava uma tristeza profunda desde uns 19 anos", confidenciou Priscila Fantin, em entrevista à coluna Play, do jornal O Globo.

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"A depressão ocorre por deficiências de neurotransmissores e de produção de determinadas substâncias no meu organismo. Tenho sempre que estar cuidando. Existem manobras para me manter saudável, mas ela pode se instalar de novo", explicou a atriz, que também pode ser vista na série Luz, da Netflix.

"É sempre uma relação intensa com a minha condição. Tento lidar com o maior carinho, cuidado, paciência e respeito comigo mesma. Senão, fica pesado demais", declarou Fantin, que está casada com o ator Bruno Lopes desde setembro de 2019.

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Priscila Fantin contou que a primeira pessoa do mundo artístico a saber de sua condição foi o diretor Pedro Vasconcelos, com quem trabalhou em 2010 na peça A Marca do Zorra e compartilhou as inseguranças, mesmo já estando em tratamento.

"Com a peça, tive que ter contato com outras pessoas e sair um pouco do casulo, porque era um compromisso de trabalho. Sou muito comprometida. Ter essa obrigação, fazer terapia e tomar os medicamentos me fizeram muito bem. Fui melhorando", disse a artista. 

"A depressão nunca afetou meu trabalho. Não houve consequência para a minha interpretação e para a vida das personagens. Em Alma Gêmea, não tinha o diagnóstico, o peso de saber e o tratamento. Mas a Serena, por si só, já é um antidepressivo. Vivenciar as minhas personagens é um antídoto", analisou Priscila. 

Ela também comentou sobre a experiência de poder rever esse personagem tão importante em sua carreira. "Não tem outra emoção possível: estou feliz e grata. É uma obra-prima, uma trama que foi um fenômeno e sempre será. É uma novela curativa. Todos os núcleos têm uma lição positiva", opinou. 



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