Publicado em 20/09/2023 às 21:03:00,
atualizado em 20/09/2023 às 21:08:59
A internação de Faustão na última segunda-feira (18) é comum entre pacientes que foram transplantados do coração. A médica especialista em Transplante Cardíaco e Coração Artificial (Rede D’Or e Hospital Sírio-Libanês), Médica da Cardio-Oncologia do InCor/ICESP FMUSP, Dra. Stephanie Rizk, no entanto, explica que é neste momento que se verifica se há indícios de rejeição do órgão ao corpo, como a própria nota enviada pelo hospital reafirmou.
Em entrevista ao NaTelinha, Rizk foi taxativa sobre as questões de saúde envolvendo Faustão. "Um paciente transplantado ele tem que tomar os imunosupressores pro resto da vida. E essa parte inicial ele acaba recebendo altas doses de corticoide e mais dois outros imunossupressores. E é comum serem feitas inclusive biópsias rotineiras nessa fase inicial pra eventualmente pegar o início duma rejeição que aí é um ajuste fino de dose de imunossupressor", ensina.
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A profissional também conta que tudo depende da resposta clínica na internação. "Eventualmente alguns pacientes vão precisar ter uma dose um pouco mais alta, outros vão acabar precisando e ficando bem com uma dose mais baixa. Então não é infrequente ter algum tipo de grau de rejeição nessa fase inicial até que haja um ajuste das medicações. Agora o grau da rejeição que vai definir a clínica".
"O paciente pode ficar desde uma forma leve que ele não sente absolutamente nada e dependendo se for uma rejeição grave que tem dois tipos: a celular e o moral. Que é relacionado aos anticorpos pode ser um quadro que leva a disfunção cardíaca", explica a especialista.
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A médica é taxativa ao explicar que nesta fase é possível verificar se há rejeição. "O coração além de ter uma rejeição que é possível ver laboratorialmente na lâmina ali de microscópio na imunopatologia, você tem também uma disfunção clínica, ou seja, o paciente fica ruim E uma outra causa também de disfunção cardíaca é a disfunção vascular do enxerto".
E ela prossegue: "Que é como se no momento que o coração novo recebe o sangue, ele retorna e o coração pós-transplante tem uma condição que chama isquemia de reperfusão, como se o coração sofresse com aquele sangue novo entrando ali e voltando a bater".
Por fim, ela conclui. "Então são as principais causas de disfunção nesse nesse primeiro momento. É claro que existem outras complicações pós-operatórias relacionadas a infecção, alguma coisa relacionada a sangramento, arritmia. Apesar de que já acabou passando dessa principal fase, que é essa fase inicial."
Em nota, o Hospital Albert Einstein, confirmou que a internação de Faustão é de rotina. "O paciente Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein no dia 18 de setembro para a realização de exames pós-transplante cardíaco. Trata-se de protocolo de rotina que avalia o funcionamento do coração e se há indícios de rejeição".
O texto é assinado pelo cardiologista Fernando Bacal, pelo cirurgião cardiovascular Fábio Gaiotto e pelo diretor médico e serviços hospitalares do Albert Einstein, Miguel Cendoroglo Neto.
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