Publicado em 16/02/2023 às 06:37:22
Transmitindo o Carnaval há quase 60 anos, a Globo pode ter orgulho de ter exibido noites e dias de glória, mas o evento que é uma das marcas do Brasil também já teve momentos catastróficos, como no ano passado, quando uma menina de 11 anos perdeu uma das pernas depois de um acidente em cima de um carro alegórico.
A transmissão do tradicional Desfiles das Escolas de Samba, que há 58 anos faz parte da programação da Globo, continua com seus espaços nas noites de Carnaval. Sexta e sábado dedicados para as escolas de São Paulo e nos outros dias, domingo e segunda, para as agremiações do Rio de Janeiro. Ambas as transmissões serão exibidas em rede.
Enquanto o Carnaval na avenida não começa, o NaTelinha relembra cinco desastres televisionados pela líder de audiência:
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O público nunca viu um incêndio tão grave quanto o que aconteceu em 1992 no Sambódromo, durante apresentação da escola Unidos da Viradouro. Há 31 anos, o samba-errado era A Magia da Sorte Chegou e retratava a história dos ciganos.
O incêndio começou no carro intitulado Ciganos da Rússia, que cruzava a área de dispersão com 22 pessoas em cima da alegoria. O fato aconteceu já ao final do desfile e felizmente, ninguém se feriu. A atriz Leila Amorim, que vinha como um dos destaques da escola, se jogou da alegoria e foi acudida por colegas.
Isso também terminou com as chances da escola ser campeã.
Em 2003, Neusa Borges sofreu um acidente durante o desfile da Unidos da Tijuca. Tendo um trauma na bacia, a atriz precisou passar por uma cirurgia. E a conta foi cara: 22 pinos na bacia e uma placa de titânio nos joelhos. Ela processou a Unidos da Tijuca e venceu uma ação, cujos vencimentos eram de R$ 700 mil.
À época, Neusa estava fora do ar depois de ter vivido Dalva em O Clone (2001-2002). Ela ainda demoraria dois anos até ser escalada para América (2005).
Em 2017, 20 pessoas ficaram feridas depois de serem atingidas por um carro alegórico no desfile da Paraíso Tuiuti. Um dos carros acabou perdendo o controle e prensou pessoas na grade que separava a pista da arquibancada.
Dois meses após o acidente, a radialista Elizabeth Joffe acabou falecendo. Ela foi submetida a várias cirurgias.
Também no ano de 2017, o topo da segunda alegoria da Unidos da Tijuca acabou despencando deixando 12 pessoas feridas, sendo duas em estado grave. O acidente ficou marcado por acontecer logo no início, cerca de 10 minutos depois seu começo.
No Carnaval de 2019, o último antes da pandemia de Covid-19, também teve algo que poderia ter sido pior que a encomenda. Um abre-alas da Portela teve uma dispersão tumultuada e um dos empurrados foi prensado entre as duas partes da alegoria.
O profissional que estava por lá sofreu escoriações, sendo levada para um hospital na madrugada. Não foi grave e ele logo saiu da unidade.
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