Bela Gil recusa cargo no governo Lula e explica motivo

A culinarista Bela Gil não fará parte oficialmente do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela, que estava cotada para figurar em um cargo na administração do novo presidente, acabou recusando o trabalho.

Durante esta semana, o ministro Paulo Teixeira convidou a apresentadora para fazer parte do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Tanto que, na última sexta-feira (6), o governo chegou a confirmá-la na equipe. Contudo, Bela Gil conversou com Teixeira e voltou atrás "por questões profissionais e pessoais", já que "não conseguiria assumir". O principal empecilho seria a mudança da famosa com a família para Brasília.

Apesar da desistência, a culinarista se comprometeu em cooperar neste primeiro ano de governo, de forma voluntária, como consultora especial da Secretaria Especial de Alimentação Saudável. "O ministro agradece a disposição de Bela Gil e vai contar com a ajuda dela na importante missão de combater a fome e melhorar a qualidade da alimentação do povo brasileiro, um dos pontos centrais do programa de governo do presidente Lula", disse o ministério em nota ao G1.

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Bela Gil agradece convite do governo e se explica

Nas redes sociais, Bela Gil agradeceu o convite para integrar o governo Lula e endossou sua participação voluntária. "Infelizmente, por uma questão de incompatibilidade de agenda profissional e pessoal, informei ao ministro Teixeira que não seria possível assumir o cargo neste momento. No entanto, sigo colaborando de forma voluntária como consultora neste início de governo", comentou.

"Meu compromisso com a luta por uma alimentação digna, saudável e presente, um direito constitucional, para toda a população continua e se fortalece com esse diálogo. Muito obrigada pela confiança", completou a apresentadora.

Nos comentários, seguidores elogiaram a sinceridade da famosa e lamentaram a recusa. "Muito bacana sua sinceridade em expor sua indisponibilidade… Outras pessoas pegariam o cargo facilmente, e “fingiriam” trabalhar apenas pelo poder. Gratidão!", disse uma internauta. "Que pena que não poderá fazer esse trabalho tão importante para mudar a consciência dos brasileiros na direção de uma dieta mais saudável, mais sustentável, mais em conta, mais orgânica", lamentou outra.