Publicado em 20/12/2022 às 10:07:00, atualizado em 20/12/2022 às 10:52:57
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Dani Calabresa afirmou que foi assediada e agarrada por Marcius Melhem em conversas divulgadas nessa segunda-feira (19) pela coluna de Leo Dias, no portal Metrópoles. Em bate-papos datados de 2017, a humorista conversava com os amigos de profissão George Sauma e Luis Miranda acerca de uma festa que ocorreu na casa do ex-diretor Mauro Faria.
Em um dos trechos, Calabresa escreveu em maio daquele ano: "Ele, sóbrio, me agarrou". "Puta merda, paguei todos os meus pecados ficando até o final lá no Mauro com Celso e Gabi trêbados [alcoolizados]. Marcius é um tarado, não vou em mais nada."
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Dois meses depois, Dani reclamou mais uma vez do comportamento do ex-chefe. "Nossa, tô fudida [sic]. O Marcius está enchendo o meu saco. Está um inferno. Quero que você chegue tacando uma lata de Red Bull na cara para impor respeito. Tipo aquele amigo que se mete e fala: 'Ela não quer, cara'".
Em outra conversa, desta vez com um amigo de nome Welder, Calabresa relatou que teria falado com Melhem e ele havia questionado sobre que horas deveria chegar no outro dia. "Quero saber que horas tenho que chegar para encontrar você um pouco bêbada para te convencer a ficar comigo", afirmou.
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"Eu falei: 'Para, não existe esse horário, para de ser louco'. Fui assediada, sério. Ele, sóbrio, me agarrou. Marcius mau caratão", continuou.
"Foi Marcius Melhem quem anexou aos autos todas as fotos e vídeos da festa, incluindo essa imagem. Tanto George Sauma, quanto o ator fotógrafo da cena, assim como a amiga que foi à festa com Dani Calabresa, foram chamados a depor. É uma pena que seus depoimentos jamais serão entregues junto com a imagem fora de contexto. Era importante inclusive saber quem tirou a camisa de Melhem, para que ele estivesse assim na imagem. Quem leu os autos, sabe bem o que aconteceu naquela noite".
Marcius Melhem é contra sigilo em processo de Dani Calabresa
O ex-chefão de Humor da Globo sempre afirmou que é contra a existência de sigilo no processo e que isso não lhe favorecia. Em entrevista no último domingo (18), concedida a Roberto Cabrini, na Record, garantiu: "É óbvio que essas mulheres se conheciam. Eram do mesmo núcleo... Vamos falar em tese: eu e você trabalhamos juntos e queremos denunciar o chefe. Nós falamos no WhatsApp durante um ano. Nós combinamos versões. Elas [queriam] estabelecer um padrão sobre mim. Ficou claro que elas tinham combinação".
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Melhem admitiu que conhece as oito mulheres acusadoras. "Elas trabalhavam comigo. Não tenha dúvida [que se beneficiaram com as denúncias]. O que posso dizer é que é uma junção de vinganças. [...] Tudo foi consensual", emendou.
A decisão da Justiça de julho deste ano afirma que Melhem não pode divulgar as conversas entre as partes.
No ano seguinte, a advogada das denunciantes, Mayra Cotta, deu uma entrevista à coluna de Mônica Bergamo em que afirmou que o ator já tinha agido de má fé com todas suas doze clientes.
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Atualmente, a Delegacia Especial de Atendimento a Mulher no Rio de Janeiro investiga o caso, e Melhem e Calabresa batalham judicialmente. O comediante moveu uma ação contra a atriz de danos materiais e morais, já ela levou à Justiça a questão das divulgações das mensagens.
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