"Sua família éramos seus filhos, seus netos, suas noras, seus parceiros da estrada, seus médicos, a minha família que eu ensinei a te amar, e eu! Você sempre foi tão digno, tão maravilhoso, tão grandioso, tão respeitador."
Publicado em 24/11/2022 às 13:47:00
Fernanda Passos, viúva de Erasmo Carlos (1941-2022), voltou a usar as redes sociais para desabafar e, além de comentar sobre o momento em que jogou as cinzas do marido no mar, criticou a presença de alguns familiares do cantor em seu velório, realizado na quarta-feira (23).
"Nenenhô! Você sentiu a brisa do mar? A água gelada bater e levar nossos nomes? Você tava aonde? Comigo? Em mim? Na varanda me olhando? Me sinaliza pra eu não morrer de desespero! Do palco você sempre queria saber onde eu estava sentada para olhar na minha direção", iniciou ela, que era casada com o compositor desde 2019.
Na sequência, a pedagoga admitiu que tem medo de que as lembranças do casal se apaguem com o tempo. "Eu tô desesperada, estou com medo de esquecer dos detalhes da gente, amoooor! Meu cérebro há muito só funcionava para guardar o que era importante pra te cuidar e fazer feliz, e se eu não guardei na memória o que é realmente importante pra agora?", perguntou.
Na continuação do texto, publicado no Instagram nesta quinta (24), Fernanda falou sobre parte da família do Tremendão ter comparecido ao velório e lembrou da mãe do famoso: "Vido, a gente não se poupava! O papo era direto, reto, constante. Ontem sofri, além da sua perda, a maior violência que jamais imaginei daqueles parentes que a gente sabia que apareceriam".
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"Sua família éramos seus filhos, seus netos, suas noras, seus parceiros da estrada, seus médicos, a minha família que eu ensinei a te amar, e eu! Você sempre foi tão digno, tão maravilhoso, tão grandioso, tão respeitador."
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"Que baita orgulho da sua mãe! Olha o que ela fez sozinha! Uma mulher! Ela não tinha fragilidade, não? Olha esse filho! Meu bem, ninguém pode ser leviano assim comigo nesse momento. Já disse e repito: Dor não se compara, o buraco é escuro, frio, a queda é livre e não tem fundo. Eu descrevi para essas pessoas mórbidas que queriam um ingresso para te ver deitado o que eu vi e vivi você encarar brava e humildemente", continuou a pedagoga.
A viúva ainda contou que sentiu como se seu marido estivesse lhe mandando um recado. "A violência que foi esse acidente aos berros! Eu não queria que ninguém te visse, te tocasse, te encarasse assim! Mas eu deixei você me guiar e sua voz no meu ouvido: 'Deixa pra lá, meu bem! Finge que não ouviu, eu quero viver em paz. Eu só quero paz.' Que orgulho da sua sabedoria! Você soube se preservar e eu quero manter te preservando", salientou.
"Meus 1,62m eram incapazes de fazer o que eu gostaria pelos seus 1,86m. Mas eu me muni das minhas armas e fui. Minhas armas eram o meu amor incondicional por você e a música. Uma guerra assistida e solitária! Daqui a pouco as pessoas vão retomar a vida, vão me esquecer e deixar de falar de você, mas eu vou continuar lutando", prometeu ela.
Erasmo Carlos morreu na última terça-feira (22), aos 81 anos. O cantor, que havia sido intubado no dia anterior, no hospital Barra D'Or, foi vítima de um quadro de paniculite complicada por sepse de origem cutânea. O Tremendão, como era conhecido, deixou a esposa, Fernanda Passos, de 32 anos, e dois filhos, Gil e Leonardo, frutos do primeiro casamento. O primogênito, Alexandre Pessoal, morreu em maio de 2014, aos 40 anos, vítima de um grave acidente de moto.
Nas redes sociais, a viúva do artista fez várias publicações dedicadas ao amado. Uma delas, postada no dia da morte do compositor, foi em tom de despedida. "Gostaria de ser maior, melhor e mais forte, te proteger de tudo, brigar por você e dominar todas as áreas do que um dia você venha a precisar. Talvez aí se iniciem os problemas de muita gente, quando encontramos quem para nós é tudo, começamos a querer retribuir, também queremos ser tudo", disse, em trecho do texto.
Ela também se mostrou grata pelo amor que recebeu: "Ah, meu bem… é impossível ser tudo, tentar ser tudo é um mar de frustrações e angústias com ondas de culpa… desse mal eu tento me curar, quero olhar com compaixão para mim e entender que já sou o bastante por você me amar".
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