Publicado em 13/07/2020 às 06:47:00
Basta Sandra entrar no ar na reprise de Êta Mundo Bom para o público ficar com o pé atrás das armações que a vilã planeja. Para ficar com o dinheiro de sua tia, Anastácia (Eliane Giardini), ela faz de tudo, inclusive traçar um golpe diabólico com Ernesto (Eriberto Leão). A partir do capítulo desta segunda-feira (13), a megera coloca seu plano de sequestrar o filho de Candinho (Sergio Guizé) em prática. Sempre quando pode, a intérprete da vigarista, Flávia Alessandra, acompanha os capítulos na versão do Vale a Pena Ver de Novo.
"Foi uma novela que eu adorei fazer. O que eu sinto mais saudade é do Jorginho (Jorge Fernando, diretor artístico da novela, falecido em outubro do ano passado). Foi o meu último trabalho com ele. E Jorge foi um mestre, um grande amigo. Rever esse trabalho me enche de nostalgia e saudade dele", relembra a atriz em entrevista ao NaTelinha.
Apesar da carga pesada da vilã, Flávia conta que tinha muitas cenas de humor. Entre tantas sequências marcantes que ela fez, fica difícil citar uma só. "No outro dia mesmo passou uma cena que eu amo, que é a que Sandra e Celso (Rainer Cadete) jogam comida um no outro. A própria sequência do casamento também é ótima. Adoro quando ela se vê encurralada e finge um desmaio no altar. Tínhamos os bichos em cena, né?! Sempre surgia algum imprevisto em cenas com elas, mas vou te dizer: eram ótimos atores (risos)", conta.
Com tantas megeras em seu currículo, como Sandra, Lívia, de Meu Bem Querer (1998), e a Cristina de Alma Gêmea (2005), Flávia é especialista neste tipo de personagem. "Adoro fazer vilãs, não vou mentir. É uma delícia poder ter a liberdade de agir e falar todos os absurdos possíveis e impossíveis. E, no folhetim, só as vilãs tem essa permissão (risos)", revela a atriz que, na época de Êta Mundo Bom, recebia olhares fulminantes das pessoas na rua o tempo todo.
"Apesar de fazer televisão já há muitos e muitos anos, juro, sempre tem um olhar torto quando estou fazendo uma vilã. Algumas pessoas até soltavam piadinha. Galera odiava a maneira como ela chama da tia de 'Titia'", afirma a artista, que já chegou a apanhar na rua por causa de uma vilã que fazia, a Cristina.
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"Estava saindo do show do Rolling Stones, na praia, com a minha mãe, e uma mulher me agarrou pelos cabelos e gritava. Seguranças vieram para ajudar. Tive que ficar num hotel ali perto aguardando porque juntou uma turma meio revoltada. Tenho essa lembrança meio assustadora (risos)", relembra.
Flávia também não esconde sua paixão pelo atual trabalho, a Helena de Salve-se Quem Puder. "Estou bem apaixonada pela Helena. Ela é uma mulher cheia de mistérios, fechada e ao mesmo tempo amorosa com os enteados. Tem todo um passado a ser desvendado. Eu gosto é de me sentir desafiada", explica.
Enquanto aguarda o retorno das gravações da novela, que está paralisada desde março devido a pandemia do coronavírus, a atriz está fazendo o isolamento social em casa.
"Não tenho visto a minha família. Isso é o diferente, porque sempre estivemos juntos. Somos muito ligados. Meus pais sempre estavam comigo, por exemplo. Sempre fui de abraçar, beijar... Sou afetuosa. E vivemos um momento em que, por segurança, temos que evitar o contato, manter a distância social...", analisa.
A atriz fluminense critica a cobrança das pessoas em ter que fazer algo novo na quarentena.
"Está muito difícil se dedicar a alguma coisa nova. Vejo as pessoas se cobrando por fazer algo, criar algo. A vida está muito confusa. Vejo as pessoas angustiadas por não conseguirem fazer mil cursos, mil coisas... E gente, está tudo bem não conseguir. Estamos vivendo um momento delicado", conclui.
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