Publicado em 24/05/2020 às 15:50:00
A jornalista Barbara Gancia, escritora e ex-apresentadora do programa Saia Justa, do GNT, causou polêmica com um comentário em rede social. Ela respondeu a postagem de uma internauta que pedia orações à madrinha de 97 anos, que está internada com pneumonia. "Só pra entender a orientação: é pra rezar pra ela morrer logo e em paz, né?", replicou a famosa.
Postada no sábado (23), a frase alcançou grande repercussão e gerou alvoroço no Twitter neste domingo (24), colocando o nome de Barbara Gancia entre os assuntos mais comentados da rede social. Ela usou seu perfil para se explicar, mas o texto causou ainda mais revolta entre alguns de seus seguidores.
"Poucas vezes eu vi consenso tão grande no Twitter como esse contra o infeliz comentário da Barbara Gancia desejando a marte da vó de uma pessoa", comentou um internauta. "Barbara Gancia escreveu aquele episódio da Família Dinossauro em que era comum arremessar idosos no poço de piche", ironizou outro.
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Confira a publicação de Barbara Gancia:
Ainda no Twitter, Barbara Gancia esclareceu que não conhece a moça a que destinou seu comentário. "Não conheço e nunca tinha ouvido falar. Por algum motivo, li seu pedido para rezar por sua madrinha de 97 anos internada com pneumonia. Impetuosa que sou (para benefício de todos que me seguem, diga-se), resolvi me colocar no lugar da madrinha e questionar: se eu estivesse internada não iria querer que rezasse pela minha recuperação", argumentou.
"Creio que a passagem para o outro lado faz parte da vida e deva ser tratada com naturalidade. Não tem nada a ver com postura política ou coronavírus. Na minha timeline está clara minha posição sobre respeito devido aos idosos (eu, por exemplo) em tempos de pandemia", prosseguiu a jornalista, em uma série de tweets.
Ela ainda afirmou que a frase tinha a ver com espiritualidade contra a materialidade, mas admitiu que foi insensível em sua postagem. "A intenção não era magoar, mas trazer debate sobre como tratamos a morte. Mas o resultado taí. O preço que pago por minha ousadia é ser mal compreendida", avaliou Gancia.
A jornalista ainda criticou os ataques a que recebeu por conta da polêmica. "Até de fascista fui chamada por quem está cansada de saber de que lado da trincheira eu me coloco. Isso mostra que pra ser bitolado não é necessário ser intolerante religioso, retrógrado, de extrema-direita ou simplesmente burraldo. Nas redes, até quem se diz progressista é capaz de passar um rolo-compressor na complexidade de certas questões a fim de reduzir tudo a argumentos pró e contra."
"A verdade é que ninguém quer fazer o esforço de pensar com independência. Ninguém quer fazer esforço de nada. O único objetivo é pegar bem e se acreditar virtuoso. Nem que pra isso, você tenha de abusar do autoritarismo", concluiu a jornalista, não sem antes arrematar: "Viva a geração mimimi! Viva o linchamento, o 'cancelamento' e a 'empatia' das redes sociais!".
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