Publicado em 19/07/2019 às 19:50:17
A atriz Deborah Secco não deixou passar a declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre o filme “Bruna Surfistinha”, protagonizado por ela e usado pelo mandatário do país como exemplo de como não se investir dinheiro público através da Ancine (Agência Nacional de Cinema).
De férias e em viagem, a atriz falou à Folha de São Paulo sobre o tema. “Fico um pouco chocada com o 'Bruna' ter sido colocado nesse lugar, porque o filme retrata uma história real não só da Raquel, mas de outras milhares de mulheres que se encontram nessa situação. O que a gente queria com o filme era debater e falar sobre como nós, como a população, lida com essa realidade”, garantiu ela lembrando que a arte precisa ser abrangente.
Para Déborah, o filme foi fundamental porque mostrou uma realidade de muitas mulheres e também ajudou a sociedade a debater sobre a prostituição. “A gente não pode pegar um tema que é existe, que é real –é antigo, porém muito atual–, e esconder e fingir que ele não existe", afirma a atriz. "Defendo que a gente possa, cada vez mais falar sobre diversos temas, que a gente traga para luz esses temas, porque não adianta escondê-los”, salientou.
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A atriz reafirmou que sente muito orgulho por ter feito o filme que arrecadou mais de R$ 30 milhões, mas que, segundo ela deu prejuízo à sua vida financeira. “A gente queria muito que nenhuma mulher estivesse nessa situação, que nenhuma mulher tivesse que se vender para sobreviver, mas essa não é a realidade do nosso pais, então a gente precisa falar sobre isso, resolver, debater. Uma das funções da arte é essa, fazer com que a gente consiga debater questões que podem ser esquecidas ou são escondidas”, encerrou a atriz que já está escalada para um próximo trabalho na Globo. Ela será a protagonista de “Salve-se quem puder”, novela das sete que estreia em 2020.
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