Polêmica

Processado pela família de Michael Jackson, diretor fala de abusos

Divulgação
Por Taty Bruzzi

Publicado em 26/02/2019 às 18:18:36

O caso envolvendo a família de Michael Jackson e o cineasta Dan Reed, diretor do documentário “Leaving Neverland”, teve nova reviravolta.

Processado por causa do conteúdo do filme, que revela casos de abusos sexuais cometidos pelo cantor, o diretor diz que a família do astro foi conivente.

Em entrevista ao jornal “The Sun”, Reed levantou a polêmica ao dizer que eles foram cúmplices desses casos.

“Não tenho muitas dúvidas que a família soubesse que esses meninos estavam passando a noite com o Michael, o que eles achavam que estava acontecendo?”, questionou o cineasta.

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“A família insiste que o Michael é inocente e ataca esses homens que se dizem vítimas, o que acho surpreendente. É preciso perguntar: a família fazia vista grossa porque havia muito dinheiro entrando?”, indagou novamente.

Tudo começou quando “Leaving Neverland” foi exibido pela primeira vez no Festival de Sundance, em janeiro deste ano.

O conteúdo do filme, que estreia ainda neste semestre na HBO, caiu como uma bomba, chocando quem lá estava.

Contando com depoimentos de duas vítimas de Michael, Wade Robson e James Safechuck, hoje já adultos, os dois relatam os abusos sofridos quando eram garotos.

Em um dos trechos mais leves da produção, uma das vítimas chegou a lembrar em detalhes um casamento fictício que teve com o rei do pop, realizado no rancho do artista.

Segundo o rapaz, a cerimônia teve direito a troca de votos entre os dois e um contrato nupcial, isso quando ele ainda era um adolescente.

Diante do escândalo, a família Jackson entrou com um processo no valor de US$ 100 milhões contra os produtores do documentário alegando que querem manchar a imagem do cantor já falecido.

Por outro lado, assim que tomaram conhecimento do documentário, alguns jurados em um um dos casos de pedofilia envolvendo o cantor revelaram acreditar na sua culpa, mas o astro acabou absolvido na época por falta de provas.

Antes de morrer, Michael Jackson tinha muitas dívidas e perdeu parte do seu patrimônio para pagar indenizações à família de crianças que o acusaram de abusos sexuais.

 

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