Publicado em 10/02/2019 às 07:30:58
Estamos há tres semanas do Carnaval 2019, e este promete ser um dos mais animados, falando especificamente de Salvador, que tem a maior folia de rua do mundo. A cidade vive um boom de novas bandas e músicas surgindo, graças à internet.
Nos próximos três domingos, o NaTelinha trará matérias especiais sobre como a capital baiana se prepara para a festa, mas antes, precisamos falar de gente recente que marcou, mesmo que de forma efêmera, o Carnaval de Salvador nesta década.
A cidade sempre teve muita gente sendo lançada num ritmo industrial. Mas também sempre contou com suas bandas de "um sucesso só". Mesmo pessoas com potencial acabam se perdendo por motivos inexplicáveis.
Neste domingo, vamos mostrar para você por onde andam bandas que fizeram o Brasil dançar e cantar, mas que hoje voltaram ao ostracismo ou simplesmente fazem shows e cantam para um público pequeno. Eles são os chamados de "one hit wonders", ou banda de uma música só.
Quando surgiu no final de 2015, muita gente dizia que a banda Vingadora iria longe. Eram três os motivos. O primeiro, o carisma de sua vocalista, a cantora Tays Reis, que tinha um estilo parecido com Anitta.
O segundo era a originalidade de seu ritmo: chamado de "arrochadeira", ele era uma mistura de sons baianos, mas com um diferencial: a colocação de um violino nas canções, deixando tudo mais intenso e gostoso de se ouvir.
O terceiro era a resposta do público. No Carnaval de 2016, "Paredão Metralhadora" foi uma unanimidade. Ninguém dançou ou ouviu outra música. A Vingadora ainda emplacou outras canções como "Calcanhar de Prego" e "Minha Mãe Deixa", e assinou um contrato com a gravadora Sony Music, mas longe do boom do grande hit, que tem cerca de 280 milhões de visualizações no YouTube.
Atualmente, a Vingadora ainda existe, mas com bem menos sucesso. Neste ano de 2019, a banda só fez um show, no início de de fevereiro, na cidade de Guanambi, interior da Bahia.
Em seu Instagram, Tays promete o lançamento de um novo hit até o Carnaval deste ano.
Antes de fazer sucesso nacional com o hit que cita os heróis e vilões da DC Comics, a banda de pagode LevaNoiz até tinha certa fama em Salvador, com músicas como "Pancadinha", de 2008.
Mas foi em 2011 que eles embalaram uma canção que citava Superman e Mulher Maravilha, além dos vilões Pinguim, Coringa e Lex Luther, e que ainda tinha um duplo sentido no refrão. Junto com uma coreografia fácil de fazer, embalou e entrou na história do Carnaval de 2012.
Mas após rodar programas de TV com a apresentação e a música saturar, o LevaNoiz sumiu. Em 2017, trocou de vocalista, mas não conseguiu se reerguer. Está na ativa até hoje localmente, em Salvador.
Banda que misturava vários ritmos baianos, Filhos de Jorge fez bastante sucesso em 2013 com o hit "Ziriguidum". A banda foi uma das primeiras a ter um hit orgânico, com a ajuda da internet.
O vocalisa na época, Dan Miranda, ganhou fama instantânea e os Filhos foram para vários programas de TV, ganhando como música do Carnaval daquele ano pelo Band Folia.
Mas em 2014, no ano seguinte, Dan acabou saindo da banda, chegou a fazer carreira solo, mas no ano passado, assumiu os vocais do AraKetu, tradicional grupo baiano que fez muito sucesso nos anos 90.
A LevaNoiz continua, mas de forma apagada no cenário musical.
Em 2014, na esteira do grande hit do ano, "Lepo Lepo", de Psirico, outra música fez tanto sucesso quanto: "Vai no Cavalinho", do grupo Gasparzinho.
Curiosamente, o hit teve um movimento inverso: mesmo indo bem em Salvador, começou a tocar com força em São Paulo, onde Gasparzinho chegou a gravar um DVD no Centro de Tradições Nordestinas antes do estouro na cidade soteropolitana.
A banda foi para vários programas de TV, mas sumiu já no fim daquele ano. Atualmente, toca no interior do país, mas sem muita força.
No auge da chamada "música ostentação", onde principalmente funkeiros exaltavam uma vida de luxo, carros e mulheres, Salvador teve uma versão desse tipo que bombou em de 2015: Neto LX.
Ele era vocalista de uma banda chamada Luxúria, que chegou a emplacar a música "Vida Mais Ou Menos", mas sumiu com tanta velocidade que nem deu tempo de chamar de hit.
Ao fim de 2014, quando começou sua carreira solo, Neto conseguiu bombar no país todo com o hit em que dizia que estava acima do peso, mas que as mulheres ainda "piravam na sua".
No entanto, ficou por isso mesmo. Ele ainda roda a país com o seu pagode ostentação, mas não consegue muito destaque nos grandes centros.
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