Desabafou

Bruna Marquezine minimiza elogios de sex symbol: "Sou muito além disso"

Atriz ainda falou sobre depressão, autoestima e assédio no trabalho

Bruna Marquezine - Foto: Reprodução
Por Laís Lubrani

Publicado em 19/01/2019 às 16:00:00

Nesta sexta-feira (18), Bruna Marquezine compartilhou com seus fãs alguns trechos de uma entrevista que concedeu à "GQ" de Portugal, revista que a escolheu como It Girl de 2018.

Nos textos divulgados pela atriz em seu Instagram, Bruna falou sobre falta de amor próprio, política e sobre o fim do relacionamento com Neymar.

Além desses temas, a morena também falou sobre  o rótulo de sex symbol. Eleita como uma das mulheres mais sexy no ano passado, a atriz diz que é engraçado, pois não se vê dessa maneira."Eu acho forte. Até porque não é um título que eu escolhi ou que eu busquei. Foi algo que surgiu naturalmente, e é um olhar externo, não é o meu olhar. Não me sinto obrigada a manter essa imagem de sex symbol, até porque eu não me considero um. Eu acho que toda a mulher tem um lado sensual, e que pode ser explorado de diversas maneiras, e é óbvio que eu exploro o meu quando eu desejo, e gosto de ter esse lado sensual, mas eu não acho que eu seja só isso. Eu sou muito além disso. Essa é uma parcela muito pequena minha, mas que eu gosto e valorizo, principalmente no meu trabalho, e gosto de usar nos momentos em que faz sentido", disse.

Marquezine ainda contou que já sofreu assédio em ambiente de trabalho: "Quantas coisas eu tinha deixado passar e quanto essas coisas me feriram, sem que eu percebesse. Principalmente neste meio. Num set de gravação, normalmente a maioria dos profissionais são homens, então eu já me senti muitas vezes assediada sem perceber. Houve coisas que já me traumatizaram e hoje eu sei que é assédio", revelou.

Sobre autoestima, Bruna surpreendeu os seguidores ao admitir que já sofreu com depressão. A atriz ainda disse que tenta ser um exemplo: "entendo que há uma repercussão grande e que gera nas meninas que me acompanham algo muito poderoso. Eu acho que a melhor maneira de eu ajudar é dividindo as minhas experiências, demonstrando as minhas fraquezas. Uma figura perfeita, forte, sempre bonita, sem problemas não ajuda ninguém em nada, e atrapalha. Eu já sofri muito por falta de amor próprio, autoestima baixa, e tudo isso por causa de uma comparação que eu fazia, porque eu me comparava com outras pessoas. Mesmo fazendo parte desse meio e sabendo que 90 % da beleza que a gente vê sai com a água e sabão, eu me comparava e sofria muito".

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