Ximbinha lamenta ausência em último show da Calypso: "eu deveria estar lá"

Guitarrista é proibido de se apresentar ao lado de Joelma

Joelma faz selfie com fãs em Macapá - Reprodução/Instagram
Por Fabrício Falcheti

Publicado em 31/12/2015 às 11:30:41

Na noite desta quinta-feira (31), acontecerá o último show da banda Calypso, que será em Macapá, capital do Amapá, no Réveillon do Vila Texana.

Joelma foi recebida por uma multidão de fãs e já deu entrevistas para emissoras de rádio e TV.

Ximbinha não estará presente, pois está proibido por uma medida protetita de se apresentar ao lado da ex-mulher. Em nota, o guitarrista lamentou não poder estar no último show da Calypso e se despediu da banda que criou. Ao fim do comunicado, assinou com seu nome de batismo, Cleidivan.

“Sim, eu deveria estar lá. Estou triste de não participar do show de despedida da banda. Fechar com chave de ouro este ciclo que, definitivamente, mudou minha vida e que me transformou de um simples garoto que amava tocar guitarra em um profissional completo”, desabafou ele.

E continuou: “Gostaria, sim, de estar presente fisicamente neste momento para mostrar o que nasci pra fazer: tocar. Mas como não terei está oportunidade, saibam que meu coração estará lá, com a Banda Calypso, com o público, com os fãs. Obrigado a todos que me ajudaram nesta caminhada até aqui”.

A partir de 2016, com a separação do dois, Joelma seguirá carreira solo e Ximbinha já se lançou com a banda XCalypso, ao lado de Thábata Mendes.

Confira a nota do guitarrista na íntegra:


Sim, inegavelmente estou triste de não participar neste dia 31 de dezembro do show de despedida da Banda Calypso, em Macapá. Com esta marca construí minha vida profissional nos últimos 16 anos e o grupo arrebanhou uma legião de fãs de Norte a Sul do País. Gostaria, sim, de estar no palco, para fechar com chave de ouro este ciclo que, definitivamente, mudou minha vida e que me transformou de um simples garoto que amava tocar guitarra em um profissional completo.

Com a Banda Calypso cruzei este Brasilzão do Oiapoque ao Chuí, levando não só música simplesmente, mas uma nova proposta. Vencemos barreiras e preconceitos, inclusive musicais e empresariais. Vendemos mais de 16 milhões de cópias de CDs e DVDs. Conseguimos fazer o caminho inverso, inverter a lógica: transformarmos uma banda pequena da Amazônia em um fenômeno musical respeitado até hoje, quando faz seu último show. Sim, eu gostaria de estar lá.

Os fãs com certeza desejaram arduamente que a cortina se fechasse para a Banda Calypso com sua formação completa, mas infelizmente questões que estão acima do mundo artístico, não permitiram isso.

Não sou homem de reclamar, sou homem de trabalhar. Deixo aqui meu carinho para todos que trabalhei e que convivi de forma especial e próxima na Calypso. Se errei, reconheci este erro. Mas também sei que acertei muitas vezes.

Gostaria, sim, de estar presente fisicamente neste momento para mostrar o que nasci pra fazer: tocar. Mas como não terei está oportunidade, saibam que meu coração estará lá, com a Banda Calypso, com o público, com os fãs. Obrigado a todos que me ajudaram nesta caminhada até aqui. Fiquem com Deus e que seus caminhos sejam sempre de sucesso. Parto para uma nova história, agora nos palcos com Thábata. Espero contar com novo apoio e carinho do público que tanto amo. Farei deste amor um compromisso pessoal e o lema desta nova jornada com a XCalypso.

Sigo em frente com determinação e fé em Deus, Cleidivan”.

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