Publicado em 28/04/2019 às 18:00:00
Neste domingo (28) vai ao ar mais um episódio medonho de “Show dos Famosos”, quadro que faz parte do “Domingão do Faustão”. Essa é a terceira temporada da atração e não faria a menor diferença se não existisse.
Neste ano, os convidados – divididos em dois grupos – são: Di Ferrero, Wellington Muniz (Ceará), Solange Almeida, Mel Froncoviack, Danielle Winits, Diogo Nogueira, Hugo Bonemer e Ludmilla. Nada contra nenhum desses artistas, mas a mim, o elenco não agradou.
Fica extremamente óbvio que toda a produção do programa quer fazer do quadro um show à parte. Bom, não posso negar que conseguiram o feito. “Show dos Famosos” é um belíssimo show de humor: uma chacota em TV aberta.
As caracterizações deixaram muito a desejar. Ludmilla por exemplo, chegou a homenagear Michael Jackson, mas a máscara usada por ela para tentar aproximar seus traços aos do rei do pop, deixou tudo mais caricato e a homenagem passou longe.
Diferente por exemplo, de quando Ícaro Silva encarnou o cantor. Foi ovacionado, aplaudido de pé e não pra menos: sua apresentação foi majestosa, e aconteceu só há dois anos. O que mudou tanto?
A primeira apresentação do grupo A foi para rir do começo ao final. O Sérgio Reis de Solange Almeida ficou parecido com o homem que estampa as embalagens da Quaker Oats Company, por exemplo. O público não perdoou e assim que ela pisou no palco do programa, os memes já foram compartilhados nas redes sociais.
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O Mick Jagger, interpretado por Wellington Muniz, também virou deboche. A maquiagem estava pesada e em nada lembrava o vocalista dos Rolling Stones, que é super elétrico e não para um segundo no palco. Ceará não teve a mesma energia, nem de longe.
O mesmo problema aconteceu com Solange Almeida, no último domingo (21). Ao cantar “On the Floor”, de Jennifer Lopez, cansou muito e não conseguiu alcançar o mesmo gingado da cantora internacional.
Um outro grande problema que pode ser visto é com Ceará. Ele é um excelente profissional e começou sua carreira no humor, imitando diversos outros famosos. Por essa razão é muito difícil levar a sério suas caracterizações na atração de Fausto Silva.
Assim, as chuvas de memes são compreensivas. É compreensível também que nenhum participante vai ao palco para ser exatamente uma cópia do artista original. Para isso, há que se ter um treinamento incansável, o que não é feito em 15 dias. Mas para uma quinzena, pode-se esperar sim, um nível bom, o que não é o caso dessa temporada.
Aliás, os jurados também não têm um nível mínimo de parcimônia. Cláudia Raia, Miguel Falabella e Boninho criticaram em peso a apresentação de Andrea Bocelli, interpretado por Di Ferrero, e elogiaram também em peso as outras, que não chegaram aos pés dele.
O vocalista do NX Zero chegou até a colocar uma lente que o deixasse cego momentaneamente, para que se sentisse na pele de Andrea. Isso sim, é homenagem, ainda que ele não chegue no mesmo tom do cantor – difícil, inclusive. Estamos falando de um tenor.
Assim, é possível não beirar o deboche. Mumuzinho e Ícaro Silva, vencedores das edições anteriores, estão aí para que não me deixam mentir.
Nenhum dos dois chegou a 100% nos homenageados escolhidos, mas passaram perto e conseguiram ao menos emocionar. A edição de 2019 é pra rir.
E tenho dito, até que me provem o contrário.
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