Publicado em 24/09/2024 às 10:34:00,
atualizado em 24/09/2024 às 10:47:43
O mais recente debate entre candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado na noite da última segunda-feira (23) pelo Grupo Flow contou com mais uma confusão protagonizada por Pablo Marçal (PRTB) e o staff do ex-coach.
Nahuel Medina, assessor de Marçal, deu um soco em Duda Lima, marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB). Antes disso, porém, o próprio candidato trocou farpas com o mediador do encontro, o jornalista Carlos Tramontina.
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A discussão teve início quando Pablo passou a atacar Nunes e foi interrompido por Tramontina, que o lembrou das regras do debate. Marçal não gostou da intervenção e acusou o apresentador de não adotar a mesma postura no momento das considerações finais de José Luiz Datena (PSDB).
A reação de Carlos Tramontina evidenciou a capacidade de um dos mais respeitados e queridos jornalistas de São Paulo, que fez história à frente do SPTV 2ª Edição, na Globo. Firme, o mediador esfregou as regras na cara do candidato e lembrou que ele assinou um termo concordando com todas elas.
Mais do que isso, Tramontina adotou um estilo combativo, não se deixando levar pelo empresário, cujo poder da oratória é conhecido. O apresentador pediu respeito ao combinado, acusou Marçal de baixar o nível, o alertou que poderia interrompê-lo quantas vezes fossem necessárias e cobrou hombridade.
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A postura de Carlos Tramontina chama a atenção pelos ajustes que os organizadores precisaram fazer nos debates. Na Band, Pablo Marçal deitou e rolou. Na Gazeta, chamou Datena para a briga. Na TV Cultura, levou uma cadeirada do rival. Na RedeTV!, bateu boca com Ricardo Nunes e levou um pito de Amanda Klein.
O debate do Grupo Flow foi o mais efetivo nessa tarefa de conter o ímpeto de Pablo - Cesar Filho, no SBT, também se saiu bem. Mas todo o mérito nessa questão fica na condução e métodos adotados por Tramontina. Passou firmeza, credibilidade e presença de palco. Que sirva de referência aos colegas e nas futuras coberturas.
Agora, é de se imaginar as adaptações que a Record, com Eduardo Ribeiro, e a Globo, com Cesar Tralli, adotarão para conter a sanha humorística de Pablo Marçal e sua tropa. Do jeito que vai, perde o eleitor. E de lavada.
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