Publicado em 28/06/2016 às 07:25:51
Por muito tempo, o "Zorra" ficou com a fama de humor velho, ultrapassado, que não acompanha a realidade, além de ser um dos programas mais alienantes da história da Globo.
Incomodada com isso, e renovando o seu humor, a emissora resolveu mexer no programa em 2015. Já no ano passado, boas esquetes haviam sido produzidas e já valiam a pena o espectador deixar as amarras de lado e ver o humorístico - além de fazê-lo pensar sobre questões como política e atualidades, como a intolerância que existe contra os homossexuais, por exemplo.
Sem medo de criticar quem quer que seja, o "Zorra" virou uma extensão do "Tá no Ar", no melhor sentido da palavra. Fala de outros temas e faz críticas sociais.
Mas nesta temporada 2016, o programa tem se destacado mais ainda. Na primeira edição do ano, uma crítica certeira à patética votação do Impeachment na Câmara dos Deputados.
Neste último sábado (25), o apogeu da nova fase. Com uma crítica certeira à Claudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha que fez a farra no exterior com o dinheiro público, o humorístico mostrou sua criatividade monstro. Dani Calabresa com os olhos arregalados iguais à jornalista é de chorar de rir.
A letra, baseada em sucessos do É o Tchan, foi incrível também. O "arregala, ordinária!" virou um bordão em potencial e viralizou merecidamente na internet. Atualmente, o programa faz, com sobras, a melhor crítica política da TV.
Então, por essas e outras, digo a você leitor: esqueça o "Zorra" dos personagens com esteriótipos afetados e com bordões bizarros. Esse "Zorra" vale a pena. Dê uma chance, sem preconceitos.
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Gabriel Vaquer escreve sobre mídia e televisão há vários anos. No NaTelinha, é responsável por reportagens variadas e especiais. Na coluna "Antenado", fala sobre TV aberta quando a necessidade pedir. Já no "Eu Paguei Pra Ver", às segundas, conta histórias curiosas sobre a TV por assinatura no Brasil. Converse com ele. E-mail: gabriel@natelinha.com.br / Twitter: @bielvaquer