Sem Bolsonaro, Jovem Pan News cai 10 posições na TV paga

A Jovem Pan News registrou uma queda de 10 posições no ranking do PNT (Painel Nacional de Televisão) em dezembro de 2023 numa comparação com o mesmo período de 2022. Este declínio coincidiu com o término do mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e a redução significativa de temas relacionados ao bolsonarismo.

Conforme dados da Kantar Ibope, obtidos pelo NaTelinha, a emissora passou de 0,08 ponto com uma participação de 0,25%, para 0,04 ponto e uma participação de 0,13%, resultando na queda da 18ª para a 28ª posição.

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A Jovem Pan News ganhou notoriedade por adotar uma linha editorial mais alinhada ao bolsonarismo, o que levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a não conceder entrevistas ao canal durante a campanha eleitoral do ano passado.

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CNN Brasil e GloboNews também apresentaram queda no comparativo do PNT

No entanto, não foi a única emissora a enfrentar uma redução na audiência. Suas concorrentes, como a CNN Brasil e GloboNews, também observaram uma queda nos índices no mesmo período.

A GloboNews, ainda mantendo sua posição como o canal de notícias mais assistido do país, registrou 0,15 ponto (0,45% de share) em dezembro de 2022, encerrando o último ano com 0,10 ponto (participação de 0,33%). Apesar da diminuição na audiência, a emissora subiu do 11º para o 10º lugar.

Enquanto isso, a CNN Brasil viu sua pontuação cair de 0,04 ponto para 0,02, com uma redução de 0,12% para 0,08% de share. A emissora também passou da 35ª para a 44ª posição.

A Band News se manter estável, fechando com 0,02 ponto tanto em dezembro de 2022 quanto em 2023. Já a Record News cresceu uma posição - saiu de 9° para 8° lugar -, mas seu desempenho caiu de 0,18 ponto para 0,15.

A queda na audiência pode ser atribuída à diminuição de televisores ligados nesse período e ao menor interesse em notícias políticas. No último mês de 2022, o Brasil acompanhava de perto a saída de Jair Bolsonaro do poder e os preparativos de Lula para assumir o cargo.

Já em dezembro do ano passado, o ritmo de trabalho no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto diminuiu significativamente já na segunda quinzena.

Confira a lista completa: