Sucesso em Família é Tudo, Daniel Rangel e Gabriel Godoy revelam o que enfrentaram na profissão
Atores, que dão vida a Guto e Chicão na novela da Globo, participaram do Conversa com Bial
Publicado em 30/08/2024 às 15:02
Dois dos destaques de Família é Tudo, da Globo, Daniel Rangel e Gabriel Godoy participaram do Conversa com Bial na última quinta-feira (29) e falaram do sucesso de seus personagens na trama de Daniel Ortiz. Além disso, a dupla revisitou a trajetória e relembrou algumas curiosidades.
O intérprete de Guto lembrou que, de início, queria ser astronauta, mas o filme Central do Brasil (1998), um dos clássicos do cinema brasileiro protagonizada por Fernanda Montenegro o fez mudar totalmente e apostar na carreira de ator.
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"Depois do Programa do Jô, passavam filmes nacionais. Não sei por que esse filme me atraiu para assistir e me vi chorando às 4h da manhã. Especialmente na cena em que Dora (Fernanda Montenegro) lê a carta que escreveu para Josué (Vinícius de Oliveira). Estava chorando em casa e falando: 'Caraca, agora virou o estalo. Não quero mais ser astronauta, quero ser ator. Quero um dia fazer alguém sentir o que estou sentindo agora'", comentou Daniel Rangel.
Já Gabriel Godoy falou como trocou o Jornalismo pelo Teatro, ao ver o estímulo pelas artes ser aflorado com aulas de coral, argila e tricô. "Tive vergonha do tricô quando era criança. Agora adulto quero agradecer minha mãe, Iara, e meu pai, Daniel, por terem me colocado num colégio assim", afirmou o Chicão da novela.
"Fiz Jornalismo porque queria trabalhar com jornalismo esportivo. Até que dois anos depois resolvo largar para entrar na Oficina de atores Nilton Travesso e depois na EAD (Escolar de Arte Dramática), e caí no teatro. Consegui ter bastante trabalho para não sofrer tanto", completou o ator.
Daniel Rangel relembra o que fez para realizar sonho
No papo com Pedro Bial, Daniel Rangel, que é de Campos dos Goytacazes (RJ), lembrou que queria deixar a cidade natal para se mudar para a capital a fim de realizar o sonho de estudar teatro e se especializar na área.
Como os pais não tinham condições financeiras, ele teve que dar um jeito. Entre o oitavo ano do Ensino Fundamental e o primeiro do Ensino Médio, Daniel criou um blog e saía de bicicleta do colégio com mochila nas costas atrás de patrocínio nas lojas da cidade.
"O blog de cinema e TV que eu escrevia não [deu muito certo], mas o de moda, as meninas se destacaram muito. Assumi a parte comercial e comecei a juntar dinheiro. Tinha dinheiro para ficar um ano só no Rio: dava para pagar um ano de CAL (Centro de Artes de Laranjeiras), um ano de aluguel e a passagem de ônibus ida e volta até a CAL, além da comida. Assim que me formei, minha família veio toda de Campos para o Rio, de caravana, para me assistir no teatro", revelou Rangel, que se tornou uma das sensações na nova geração.
