Eliana fala sobre pressão estética e plásticas: "Tenho que me descontruir"
Aos 51 anos, apresentadora revelou no Saia Justa que precisou ceder às cobranças da indústria
Publicado em 29/08/2024 às 10:39,
atualizado em 29/08/2024 às 10:44
O episódio da última quarta-feira (28) do Saia Justa, do GNT, falou sobre beleza, padrões e intervenções estéticas. Ao longo do programa, Eliana revelou que precisou passar por algumas plásticas no início da carreira, a fim de se "encaixar" no que a indústria exigia.
"Eu com 20 anos de idade tinha um corpo que eu sucumbia a determinadas questões estéticas. Foi quando fiz as maiores coisas de mudanças no meu corpo. Fiz rinoplastia, coloquei silicone, fiz lipo. Ao longos dos anos fui fazendo as pazes comigo. E aos 51 aos, claro que não é fácil ainda, mas eu olho no espelho para entender o corpo que eu tenho", comentou a apresentadora.
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"É uma desconstrução, porque preciso me desconstruir daquele padrão em que as pessoas estão acostumadas a me ver todos os dias. Fiz por mim, porque eu gosto de mim e quero cada vez mais gostar de mim. Isso a maturidade me trouxe", disse Eliana.
"A minha insatisfação quando eu tinha 20 e poucos anos era padrão social. Aos 50, hoje eu tenho que me descontruir de mim mesma. Preciso gostar de mim como eu sou. E isso é uma desconstrução diária. Sem os filtros, sem a maquiagem, os cabelos... Eu amo, mas não é fácil. Todos os dias eu preciso olhar para mim e gostar da Eliana sem esses artifícios que a profissão me permite", desabafou a loira.
Tati Machado fala sobre cobranças estéticas
No Saia Justa, Tati Machado também comentou sobre a beleza ser normalmente associada ao corpo magro. "Vivemos em um mundo onde a beleza está na magreza extrema, eu, como mulher gorda, não quero romantizar a mulher gorda. Às vezes, me olho pelada e digo: 'Hoje não está dando'", afirmou.
"Por conta dos exercícios emagreci bastante e ouço muita gente falando: 'Emagreceu, está linda!'. A beleza está associada à magreza. Eu realmente estou me sentindo linda, mas antes já me sentia também", disse Tati.
"Não quero cair em armadilhas só para me encaixar nos padrões. Sempre reflito se estas mudanças irão fazer diferença para mim", assegurou a jornalista, que está com 33 anos e é uma das atuais referências para as mulheres que enfrentam a padronização do "corpo perfeito".
