Endrick fala sobre casamento e luta contra o racismo: "Deus que me deu esse tom"
Atacante do Palmeiras, que está com 17 anos, participou do Conversa com Bial
Publicado em 07/05/2024 às 10:34,
atualizado em 07/05/2024 às 10:38
Aos 17 anos e um dos principais nomes do Palmeiras na temporada, Endrick participou do Conversa com Bial e falou sobre os planos para o futuro. Namorado de Gabriely Miranda, o atacante foi questionado a respeito dos planos de casamento e também comentou sobre a transferência para o Real Madrid, em julho, quando completará 18 anos.
Questionado por Pedro Bial quando o casório sairá, Endrick foi bem sincero. "Como falei ao meu pai e minha mãe, eu quero ser pai novo, quero ver meu filho crescer, ter afinidade, mas ela é quem tem que dizer sim ou não, né?", respondeu o jogador enquanto olhava para a companheira na plateia.
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"Acho que a gente é muito novo, tem muito caminho pela frente. A gente ainda está vendo isso", disse a modelo de 21 anos. "Eu crio meu filho para ter hombridade, como ele fez com o presente da ex-namorada. Acho que é como ela falou, eles estão muito novos para casar", respondeu a mãe de Endrick, Cíntia Ramos.
A propósito, Endrick presenteou Lara Hernandes com um carro e explicou o motivo: "Minha mãe me criou um homem de caráter e de respeito. Quando a gente namorava, ela tinha o sonho de ter um carro. A gente terminou, mas o meu carinho por ela não tinha acabado. Se era um sonho pessoal dela, eu ia ajudar. Se isso a ajudou, me ajudou também".
Endrick fala sobre motivação em entrevista a Pedro Bial
Endrick também falou sobre a sua motivação na carreira. "Senti uma responsabilidade grande no meio de campo, principalmente quando virei profissional. Na hora do gol penso muito na minha família, porque sei que ter uma casa boa, ter comida na mesa, escola boa, estava nas minhas mãos", confidenciou.
"Isso foi acontecendo quando comecei a ter uma carreira boa no Palmeiras. Quando tive o primeiro contrato foi que eu pude dar isso para a minha família, então aquele peso descarregou", contou o camisa 9.
"Uma coisa que a minha mãe sempre me falou era para eu ficar tranquilo, não deixar as coisas me abalarem. Eu não tenho pele branca, tenho pele negra mesmo, foi Deus que me deu esse tom. Não vou deixar esse tipo de coisa me abalar, mas me fortalecer", explicou o atleta.