Na lata

Osmar Prado recusou convites de programas da Globo durante Pantanal: "Não tinha nada que falar"

Ator foi homenageado na manhã desta quinta-feira (23) no Encontro


Osmar Prado sorrindo de barba branca no Encontro
Osmar Prado viveu o icônico Velho do Rio em 2022 - Foto: Reprodução/TV Globo

Osmar Prado esteve no TBT do Encontro nesta quinta-feira (23) para relembrar parte de sua carreira, e enquanto abordava o Velho do Rio de Pantanal (2022), o ator contou que seu personagem falava mais com o olhar, corpo e alma. Por isso, recusou convites para participar de programas da emissora no ano passado.

"Por isso que ninguém entendeu que eu não fui a programa nenhum, nem no seu. Ainda o último que eu tinha sido convidado era a Fátima", revelou o veterano ator à Patrícia Poeta.

"Me recusei a falar do Velho do Rio fora do contexto da novela. Naquele momento, o Velho estava falando por si mesmo. Não tinha nada que falar. Agora não, já passou, posso falar."

Osmar Prado encerrou vínculo com a Globo

Desde o fim de Pantanal, aliás, o ator encerrou seu contrato com a líder de audiência e passou a trabalhar por obra certa. Na Globo, está desde 1973, quando protagonizou a novela Bicho do Mato, ainda em preto-e-branco. Após isso, esteve na primeira versão de A Grande Família como filho de Dona Nenê e Lineu.

Sua carreira começou aos 10 anos de idade, integrando o elenco da novela David Copperfield, da TV Paulista. Não parou mais, passando por várias emissoras do país, como TV Excelsior, Manchete, Cultura, SBT e Globo.

Sua trajetória por lá começou em 1965, no ano de inauguração e na primeira novela da emissora, Ilusões Perdidas. Mas só assinou contrato quando foi chamado para Verão Vermelho, de Dias Gomes, em 1969.

Depois disso, embalou Assim na Terra Como no Céu (1970), O Cafona (1971), Bandeira 2 (1971) e seu primeiro protagonista foi o caipira Juba de Bicho do Mato.

Entre os principais trabalhos de Osmar Prado, destacam-se: Roda de Fogo (1986), onde fez bastante sucesso como o motorista mulherengo Tabaco; Pedra Sobre Pedra (1992), quando foi o Sérgio Cabeleira; Renascer (1993), como Tião Galinha; Éramos Seis (1994), no SBT, onde fez o Zeca; Sinhá Moça, como o Barão de Araruna; e Caminho das Índias (2009), fazendo Manu.

O ator também esteve em Amores Roubados (2014) e Meu Pedacinho de Chão (2014), primeiros trabalhos após vencer uma luta contra um câncer na garganta.

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