Clarice Niskier, a Norma de A Caverna Encantada, faz balanço sobre a novela: "Só tenho a agradecer"
Trama de Íris Abravanel chega ao fim nesta sexta-feira (5), após 287 capítulos
Publicado em 05/09/2025 às 12:57
Intérprete da diretora Norma Alencar em A Caverna Encantada, novela que o SBT encerra nesta sexta-feira (5), após 287 capítulos e algumas mudanças de horário, Clarice Niskier fez um balanço do trabalho em conversa com o NaTelinha.
"Acho que a Norma teve um final totalmente compatível com o comportamento abusivo dela. Nunca apostou no diálogo, exerceu a autoridade dela de forma tóxica. Fez a Anna (Mel Summers) sofrer muito... Foi gananciosa, inescrupulosa", comentou a veterana.
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"Era carismática? Engraçada? Até simpática em alguns momentos? Sim! Mas isso não absolve ela dos crimes que cometeu como diretora, como submeter as crianças a cárcere privado ou os funcionários a assédio moral", analisou Clarice Niskier.
A atriz explicou como foi a construção da personagem, principalmente na reta final do folhetim. "Foi difícil, trabalhoso, porque eu tinha que mesclar duas personalidades em mim. Mas acho que o resultado ficou bom. O figurino, a maquiagem, a direção, os colegas, e a atriz Neusa de Souza, que faz a Safira, ajudaram. Eu adorei fazer a Norma, um aprendizado incrível", declarou.
Clarice também falou da mudança provisória para São Paulo. "Foi maravilhoso. Sou carioca, como sabem. Aluguei um apartamento em SP e fiquei dedicada o tempo todo à novela. Fiz teatro apenas sábados e domingos! Fiz muitos amigos. Me entreguei de corpo e alma", comemorou.
Clarice Niskier fala sobre novos projetos

No papo, Clarice Niskier também falou sobre os seus próximos projetos profissionais. Um dos maiores nomes do Teatro brasileiro, a atriz, claro, voltará com tudo aos palcos em cartaz com três peças.
"Retorno ao Teatro com força total. O Teatro é minha casa. No momento esses são os planos. A Alma Imoral, A Lista e A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong, as três peças que faço, voltarão!", adiantou.
Por fim, Niskier analisou o aprendizado com a vilã Norma de A Caverna Encantada. "Foi a primeira vilã. E a primeira vilã a gente nunca esquece. Interpretar o mal é catártico para a sua própria psique. Exige muito. Você despende muita energia. Você precisa reelaborar muita coisa... Existem dentro de nós resquícios de medos infantis. Acho que estou melhor atriz depois da Norma! Só tenho a agradecer. E torcer para que o SBT volte a produzir novelas", concluiu.