Há 17 anos

Fim de Paraíso Tropical mexeu até com o Governo Lula; entenda

Mobilização do público em torno do último capítulo preocupou órgão federal


Vera Holtz e Wagner Moura em Paraíso Tropical
Marion (Vera Holtz) e Olavo (Wagner Moura): personagens têm destaque no último capítulo de Paraíso Tropical - Foto: Divulgação/Globo

O fim de Paraíso Tropical, quando a novela foi exibida pela primeira vez, em 2007, mexeu até com o governo de Lula, que também era Presidente da República naquela época. A novela está sendo reprisada no Vale a Pena Ver de Novo e termina na próxima sexta-feira (3).

Há 17 anos, o Governo Federal se preocupou com a exibição do último capítulo da novela, transmitido em 28 de setembro de 2007. A revelação do assassino de Taís (Alessandra Negrini) atrairia todas as atenções e, por isso, milhões de pessoas ficariam sintonizadas ao mesmo tempo.

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Segundo reportagem da Gazeta do Povo na época, o problema não era a grande quantidade de pessoas com televisores ligados na novela, mas o aumento repentino do consumo de energia quando a trama termina e muitos aparelhos elétricos são ligados ao mesmo tempo.

Por isso, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão vinculado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), tomou medidas de precaução para evitar um apagão nos lares brasileiros. Para suportar o pico de consumo, foi usada uma reserva de energia para atender à demanda.

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O procedimento é o mesmo adotado na Copa do Mundo. Quando o aumento súbito de energia acontece não só depois da partida, mas também entre o primeiro e o segundo tempo. Naqueles 15 minutos, o torcedor aproveita o tempo livre para acender a luz da casa e ligar outros aparelhos.

Algo semelhante aconteceu cinco anos depois, com o desfecho de Avenida Brasil (2012). Além da ação da ONS, o desfecho da trama mobilizou tanto o país que Fernando Haddad, então candidato à prefeitura de São Paulo, adiou um comício que faria com a presidente Dilma Rousseff naquela noite.

Último capítulo de Paraíso Tropical bateu recorde de audiência

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O último capítulo de Paraíso Tropical registrou uma audiência de 55 pontos, segundo dados do Ibope da época. Cada ponto equivalia a 55 mil domicílios na Grande São Paulo. Foi o recorde da novela e um índice dificilmente igualado nos anos seguintes.

Os telespectadores assistiram à revelação de que Olavo (Wagner Moura) era o assassino de Taís, e a posterior morte do vilão; a volta por cima de Bebel (Camila Pitanga), que termina como amante de um deputado; e o final feliz de Daniel (Fábio Assunção) e Paula (Alessandra Negrini), entre outros destaques.

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A reprise de Paraíso Tropical termina em 3 de maio no Vale a Pena Ver de Novo, nas tardes da Globo. A trama será substituída por Alma Gêmea (2005), que volta ao ar na próxima segunda-feira, 29 de abril.

Assista à abertura de Paraíso Tropical:

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