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Pedofilia, tráfico humano, racismo: Sete novelas que mexeram com o emocional do telespectador

Novelas da Globo fazem papel social trazendo temas polêmicos para a telinha


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Divulgação

No capítulo desta terça-feira (20) de "O Outro Lado do Paraíso", Clara (Bianca Bin) finalmente conseguiu se vingar de Vinícius (Flávio Tolezani). Acusado de molestar sua enteada quando ela ainda era uma criança, o delegado foi julgado e condenado por pedofilia.

Abuso sexual, tráfico humano, relacionamento homossexual, racismo e até a questão dos transgêneros, muitas novelas globais já fizeram o seu papel social ao chamar a atenção do telespectador para temas polêmicos.

Destacamos sete folhetins que seguiram esta linha.

Confira:

“A Força do Querer” (2017)

Pedofilia, tráfico humano, racismo: Sete novelas que mexeram com o emocional do telespectador

Glória Perez é uma das autoras mais conhecidas por debater assuntos relevantes em suas tramas. Em “A Força do Querer”, sua última novela, a escritora falou sobre transexualidade através da personagem Ivana (Carol Duarte). A jovem não se reconhecia em um corpo feminino, até descobrir ser um trans e optar pela troca de sexo.

“Amor à Vida” (2013) 

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O primeiro beijo gay em uma novela foi protagonizado pelos atores Matheus Solano e Thiago Fragoso, que viviam um relacionamento em “Amor à Vida”, de Walcyr Carrasco. Já no final da trama, Félix e Niko decidem assumir o romance e em um momento amoroso entre os dois trocam um selinho mais demorado. A cena sutil foi ao ar no último capítulo da novela e repercutiu de várias formas nas redes sociais, contando com a torcida da grande maioria. Além disso, entrou para a história dos folhetins brasileiros.

“América” (2005) 

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Também assinada por Glória Perez, “América” falava sobre a entrada de imigrantes ilegais nos Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Na trama, a personagem Sol (Deborah Secco) paga um “coyote” para facilitar sua travessia pelo México. No entanto, a jovem suburbana aceita levar um suposto presente para a mãe de Alex (Thiago Lacerda), um dos organizadores da travessia. Chegando lá, ela é pega pela polícia que a prende por porte de drogas.

“Barriga de Aluguel” (1991) 

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Nesta trama de Glória Perez, Ana (Cássia Kiss) e Zeca (Victor Fasano) sonham com um filho, mas depois de inúmeras tentativas frustrantes a ex-jogadora de vôlei descobre que não pode engravidar e um renomado médico aconselha o método da barriga de aluguel. Eles conhecem Clara (Cláudia Abreu), uma menina pobre que trabalha de dia como balconista e a noite como dançarina de café para sustentar a família. Então, oferecem 30 mil dólares pelo aluguel do útero da jovem e ela aceita. Porém, o parto complicado deixa Clara estéril. Apaixonada pela criança, a moça desiste do dinheiro e foge com o bebê, tornado-se foragida da polícia. Parte da história mostra a briga entre as duas mulheres pelo direito de ficar com a criança.

“O Clone” (2001) 

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Neste folhetim também assinado por Glória Perez, a autora abordou dois temas polêmicos. O primeiro foi à questão da clonagem humana. Na trama, depois que Diogo (Murilo Benício) morre em um acidente de helicóptero, seu padrinho, o Geneticista Augusto Albieri (Juca de Oliveira), decide fazer um clone através de células genéticas retiradas de Lucas, irmão gêmeo do seu afilhado. Assim nasce Léo, que é a cara dos gêmeos. O outro tema foi à questão da dependência de drogas, muito bem representada pela personagem Mel (Débora Falabella), filha de Lucas e Maysa (Daniela Escobar) em momentos de desespero, a jovem chega a roubar para comprar entorpecentes e, até, a beber perfume na falta do álcool.

“Salve Jorge” (2012)

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Glória Perez já havia falado sobre a imigração ilegal em “América” quando decidiu ir além e discutir a questão do tráfico sexual de mulheres brasileiras. Em “Salve Jorge”, Morena (Nanda Costa) é uma moradora do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Mãe solteira, ela divide o teto com a mãe e o filho. Desesperada, a jovem recebe uma falsa proposta de trabalho no exterior e decide aceitar. Chegando à Turquia, Morena descobre que se envolveu em um esquema de tráfico de mulheres. Agora, se vê obrigada a se prostituir para pagar os “custos da viagem” e sua estadia no país. Somente assim, terá seu passaporte e documentos de volta.

“Tieta” (1989) 

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Baseada em livro homônimo de Jorge Amado, a novela escrita por Aguinaldo Silva contava a história de Tieta (Claudia Ohana/ Betty Faria), uma jovem alegre, moradora de Santana do Agreste, interior do sertão nordestino. Filha de um pai rígido, a moça é expulsa da cidade depois que Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos) a surpreende na cama com um homem. Anos depois, ela retorna à sua terra natal milionária. O que ninguém sabe é que Tieta enriqueceu primeiramente se prostituindo e, depois, tornado-se uma cafetina de luxo, em São Paulo. Porém, o tema mais polêmico da trama foi o caso de incesto entre ela e o sobrinho Ricardo (Cássio Gabus Mendes), por quem se apaixona.

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