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Em "Velho Chico", Batoré brinca sobre convite: "Achei que fosse trote"

Humorista fala sobre nova fase da carreira e relembra saída de "A Praça é Nossa"


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Batoré na festa de lançamento de "Velho Chico" - Divulgação/TV Globo
Famoso por interpretar o personagem Batoré no programa "A Praça é Nossa", do SBT, por 11 anos,ele está de volta em "Velho Chico", depois de um longo período longe das telinhas. Ele saiu da "Praça" em 2003. 
 
Passando férias com os filhos numa pousada em Alagoas no verão deste ano, Batoré recebeu uma ligação de Luiz Antônio Rocha, produtor de elenco de "Velho Chico", que o convidou para estar na nova trama das nove. "Achei que a ligação fosse um trote. Luiz Antônio disse que estava me procurando há três semanas, porque o Luiz Fernando Carvalho (diretor) me queria, e perguntou se eu não tinha o desejo de trabalhar na Globo. Respondi: 'não tenho desejo, mas necessidade', disse ele em entrevista ao jornal Extra, que interpreta um delegado na novela.
 
 
Pela primeira vez, Ivanildo Gomes Ribeiro (seu nome real) faz um personagem sério, e brinca com a tensão das cenas, e se "não soubesse o que queria" da vida, daria beijos na boca de Rodrigo Lombardi. "É uma estrada desconhecida. Minha primeira cena era com Rodrigo Lombardi (Rosa) e Chico Diaz (Belmiro). Rapaz, lascou! As cenas com ele foram tensas. Mas fiquei calmo porque tinha perdido a virgindade com Lombardi e Diaz (risos). O cara é um monstro. Fiz uma cena em que minha boca ficava a pouca distância da dele. Se não tivesse a sexualidade definida, tinha dado quatro beijos em sua boca (risos)", diverte-se.
 
Ele ressalta a competência de Luiz Fernando Carvalho, e diz que o diretor acredita mais nele que ele mesmo. E acrescenta: "Segurei muito minha língua (sobre fazer graça em cena), porque o improviso é algo natural em mim. Agora é no máximo um ar sarcástico". 
 
Sobre a saída da "Praça", ele relembra: "Em um corte de despesas, Carlos Alberto (de Nóbrega) colocou meu nome na lista. Não achei a atitude correta, eu dava resultado, já havia recebido convites para deixá-lo e não fiz isso por fidelidade e amor a ele, que, inclusive, foi meu padrinho de casamento. Achei covardia", mas pondera: "Talvez se não tivesse ocorrido esse contratempo, eu não teria a oportunidade de fazer esse trabalho tão diferente e de grande expressão na Globo". 
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