Novelas

Novelas de João Emanuel Carneiro costumam ter títulos alterados; confira

Novelista coleciona sucessos em seu currículo. Das cinco escritas, apenas uma não teve nome mudado antes da estreia


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Autor terá a missão de reverter quadro às 21h - Divulgação
É bastante comum no meio da dramaturgia adotar nomes provisórios em telenovelas. Serve para identificação de um trabalho. Conforme o autor vai desenhando a história ou a impossibilidade de se registrar títulos, os nomes são alterados quase sempre, como é o caso do novelista João Emanuel Carneiro, que de cinco de suas novelas, quatro tiveram o nome alterado antes da estreia.
 
João Emanuel Carneiro é jovem, tem apenas 45 anos, mas era ainda mais jovem quando encarou sua primeira novela solo na Globo, em 2004, com "Da Cor do Pecado". Ele tinha a missão de substituir a interminável "Kubanacan", de Carlos Lombardi, e se possível subir a audiência do horário.
 
Não mudou
 
 
"Da Cor do Pecado", por sinal, foi sua única novela a não contar com mudança de título. A música de abertura, aliás, tinha o nome da trama, e a protagonista era negra, Taís Araújo. O folhetim já estava bem arquitetado na cabeça de Carneiro.
 
De ouro à réptil
 
 
Dois anos mais tarde, o autor lançaria "Coração de Ouro", um nome forte, e o objetivo era simples: reerguer a audiência das 19h que estava afundada após o fracasso de "Bang Bang", algo parecido com o que está prestes acontecer quando ele substituirá "Babilônia".
 
Porém, pouco antes da estreia o título da trama foi alterado para "Cobras & Lagartos". A novela foi um sucesso de audiência e crítica, tendo alcançado 35 pontos de média já no primeiro capítulo.
 
A reviravolta
 
 
Em 2008, João Emanuel Carneiro batizou "A Favorita" primeiramente como "Karma", e depois, "Juízo Final". O autor sempre escolheu títulos intensos e fortes, como foram ambos os nomes provisórios do folhetim que veio a se chamar "A Favorita".
 
Nela, ele demonstrou também que sabe causar reviravoltas em suas novelas caso necessário e surpreender o público, virando o jogo a seu favor. 
 
O fenômeno
 
 
Quatro anos depois, a consagração, a cereja do bolo. A príncipio, o último grande fenômeno das 21h se chamaria "Maria do Mar" e teria uma história um pouco diferente, já que giraria em torno de um transatlântico que sofre um náufragio, ocasionando o sumiço da protagonista, que seria vivida por Patrícia Pillar.
 
No entanto, devido a algumas alterações na trama, principalmente na espinha dorsal, optou-se pelo título de "Avenida Brasil", numa referência a uma importante cena inicial ocorrida no Rio de Janeiro. 
 
Está voltando
 
Já em 2015, João Emanuel Carneiro terá pela frente a incumbência de fazer o telespectador ligar os televisores no horário das 21h.
 
Intitulada de "Favela Chique" no início, o nome deu vez à "A Regra do Jogo", até por conta das tramas "Babilônia" e "I Love Paraisópolis", que já fazem referência às comunidades. 
 
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