Violência dentro das escolas: sete filmes que abordem o tema e são baseados em fatos reais

Na última semana, o Brasil enfrentou mais um caso de violência dentro de uma instituição de ensino e que acabou acarretando na morte de inocentes, sendo algumas das vítimas adolescentes.

O atentado ocorrido em uma escola localizada em Suzano, São Paulo, chamou a atenção para problemas que se não são, deveriam ser discutidos com freqüência como bullying, segurança pública e o acesso facilitado às armas de fogo.

Além disso, enquanto a escola tem papel fundamental na abordagem da postura educacional, cabe aos pais e familiares atentarem para possíveis problemas enfrentados no ambiente doméstico.

Sem fechar os olhos para um problema que vem crescendo não só no Brasil como em países do primeiro mundo, diretores renomados levaram para as telas de cinema histórias baseadas em fatos reais a fim de abrir os olhos da sociedade para o que está acontecendo com nossas crianças.

Vale lembrar que os Estados Unidos é líder em casos de tiroteios dentro de escolas e demais ambientes públicos, geralmente cometidos por jovens que dão fim a vida depois da barbárie. Destacamos sete títulos.

“A Torre da Morte” (1975)

A produção para a TV é baseada em fato verídico. Conta a história de Charles Whitman (Kurt Russel), rapaz que chocou os Estados Unidos quando, motivado por um surto psicótico, atirou em 14 pessoas que estavam na Universidade Virginia Tech logo depois de matar a mãe e a esposa a facadas.

“Tiros em Columbine” (2002)

Dirigido por Michael Moore, que também é o narrador da história, o documentário discute a origem da fascinação dos norte-americanos por armas de fogo. A história é baseada no massacre executado no dia 20 de abril de 1999, na Columbine High School, Colorado, pelos alunos Eric Harris e Dylan Klebold. Além das armas de fogo, os jovens fizeram uso de explosivos, bombas e tanques de propano convertidos em bombas. Ao todo, 12 alunos e um professor foram mortos. O número de feridos chegou a 24, sendo três enquanto tentavam escapar. Depois de trocarem tiros com a polícia, a dupla cometeu suicídio.

“Bang, Bang! Você Morreu!” (2002)

Dirigido por Guy Ferland, o filme conta a história de Trevor (Bem Foster), um adolescente que sofre perseguição por parte dos colegas da escola. Seu comportamento autodestrutivo preocupa uma professora que com o intuito de ajudá-lo o convida para participar de uma peça sobre tiroteios nas escolas.

“Elefante” (2003)

Dirigido por Gus Van Sant, o longa-metragem também foi baseado no massacre em Columbine. Na trama, em um dia comum na escola secundária de Portland, no estado de Oregon, enquanto um grupo de adolescentes segue suas atividades cotidianas, dois estudantes aguardam a entrega de uma metralhadora semi-automática, com altíssima precisão e poder de fogo, para completar o arsenal que vieram colecionando ao longo do tempo e, assim, invadir a instituição de ensino, cenário de uma grande tragédia.

“Sem Medo de Morrer” (2007)

Na trama, Diana (Evan Rachel Wood/Uma Thurman) é uma jovem impetuosa e sonhadora que não vê a hora de tornar-se adulta. Às vésperas da formatura do colegial, sua escola é alvo de um tiroteio e, ela e a amiga, Maureen (Eva Amurri), são sobreviventes do ataque. 15 anos depois da tragédia, Diana se tornou uma mulher bem-sucedida, mas que começa a questionar sua sanidade e a vida aparentemente perfeita.

“A Onda” (2008)

Nesta produção alemã, o professor Rainer (Jürgen Vogel) propõe um experimento em sala de aula que se baseia na aplicação dos princípios do fascismo a fim de desenvolver sua própria autocracia. O que começa como forma de interação diversificada se torna perigoso e motivador de posturas inadequadas. Principalmente, quando os adolescentes formam um Estado-Nação similar a Alemanha nazista.

“Precisamos Falar Sobre Kevin” (2011)

Baseado no livro “Temos de falar sobre o Kevin”, de Lionel Shriver, o filme conta a história de Eva Katchadorian (Tilda Swinton), tenta retomar sua vida sozinha depois de uma tragédia familiar ocorrida no passado, quando era casada com Franklin (John C. Reilly), com quem teve dois filhos: Kevin (Jasper Newell/Ezra Miller) e Lucy (Ursula Parker). O relacionamento de Eva com o primogênito, um menino agressivo e cruel, que sempre odiou a mãe, nunca foi fácil. Trabalhando em uma agência de viagens, Eva se mantém isolada e morre de medo do filho, alguém capaz de cometer as maiores atrocidades.