Por série, Cristian Cravinhos perde batalha judicial de R$ 50 mil
Cristian Cravinhos foi à Justiça por causa de série e acabou derrotado
Publicado em 08/11/2025 às 16:41
Cristian Cravinhos, um dos condenados pelo assassinato dos pais de Suzane Richthofen, perdeu uma ação judicial movida contra três grandes plataformas de streaming. O criminoso havia processado a Netflix, a Amazon e a produtora Medialand, alegando uso indevido de sua imagem e pedindo indenização por danos morais. A Justiça, no entanto, decidiu em favor das empresas, considerando que não houve qualquer violação de direitos.
O caso teve início em 2020, quando Cravinhos acionou a Justiça após o uso de 12 fotografias suas em um episódio da série Investigação Criminal, produzida pela Medialand. O conteúdo, que aborda o caso Richthofen, está disponível nos catálogos das plataformas de streaming. O condenado solicitava, além de indenização financeira, a retirada imediata do episódio do ar até o fim do processo.
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As defesas das empresas alegaram que as imagens utilizadas são de domínio público e foram obtidas a partir de reportagens jornalísticas e registros oficiais fornecidos pela Polícia Civil de São Paulo. Dessa forma, sustentaram que não há necessidade de autorização dos criminosos retratados para a produção de conteúdo de caráter documental.
O juiz Luiz Gustavo Esteves, do Tribunal de Justiça de São Paulo, acatou o argumento das plataformas e negou o pedido de Cristian Cravinhos. O réu foi condenado ao pagamento de R$ 50 mil referentes a custas processuais, honorários e despesas judiciais. Contudo, o valor não será cobrado, pois ele recebeu o benefício da justiça gratuita.
O processo é independente da série Tremembé, produzida pelo Prime Video, que aborda o cotidiano de criminosos conhecidos presos no mesmo complexo penitenciário em São Paulo. O próprio Cravinhos já se envolveu em treta por causa desta produção, após acusar a série de mentir e levar respostado autor.
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