Tem motivo

A surpreendente decisão de Virgínia de abandonar o celular

Virgínia comunicou que abandonou o celular


Virgínia com o celular na mão
Virgínia abandonou o celular - Foto: Reprodução/Internet

Neste domingo (12), quem acessar as redes sociais de Virgínia Fonseca encontrará apenas postagens antigas. A influenciadora optou por não interagir com seus seguidores em tempo real como parte de uma iniciativa pessoal que ganhou força nas últimas semanas: se desconectar completamente do celular aos domingos.

Esta decisão acompanha outro desafio, que é passar o dia sem consumir açúcar, numa tentativa clara de cuidar da saúde física e mental diante da rotina acelerada que leva.

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“Vou contar uma coisa para vocês: comecei um propósito, vou ficar sem açúcar e sem mexer no celular aos domingos. Não sei o que vou arrumar, vai ser muito difícil para mim”, admitiu Virgínia em seus Stories, ao anunciar a nova rotina que se comprometeu a manter aos fins de semana.

Ela não é estranha a este tipo de decisão. Em 2023, já havia escolhido um dia da semana para evitar qualquer contato com o celular, desta vez às sextas-feiras.

Na ocasião, reafirmou o quanto é desafiador se desconectar: “Senti falta demais! Vai de trabalho a lazer. Eu uso o celular para absolutamente tudo”. Além disso, Virgínia passou um ano inteiro sem consumir bebida alcoólica, mostrando que propósitos destinados ao equilíbrio são parte consistente de sua vida.

Virgínia acerta?

Essa busca por equilíbrio encontra respaldo em estudos e opiniões de especialistas sobre os impactos do uso excessivo do celular.

O psicólogo Ivo Carraro explica que o celular ativa constantemente o sistema de recompensa do cérebro, responsável pela sensação de prazer. “Esse estímulo constante é o que gera dependência, em um processo similar à atuação de drogas ilícitas. O uso abusivo dos smartphones pode gerar transtornos psíquicos, como ansiedade e depressão. Longe do aparelho, o indivíduo fica ansioso, com sensação de estar perdendo informações importantes, ou entediado”, explica em artigo científico.

Na mesma linha, o professor Eric Francelino Andrade salienta que existe uma conexão direta entre ansiedade e dependência: “O indivíduo dependente de smartphone tem uma tendência maior à ansiedade. E quem é ansioso tende a ser mais dependente do celular. É uma relação dupla, onde um fator piora o outro”, contou ao Globo.

O cientista social Zaheer Hussain corrobora, comentando que “há evidências de que o uso problemático de smartphones impacta negativamente a vida de muitas pessoas. Há associações entre o uso problemático de smartphones e sintomas de saúde mental, como depressão e ansiedade”, afirmou em entrevista à Carta Capital.

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