Só depois

Lady Gaga soube de tentativa de ataque após show

Equipe de Lady Gaga foi informada apenas no dia seguinte, segundo site norte-americano


Lady Gaga em foto
Lady Gaga não soube de tentativa de ataque - Foto: Reprodução/Internet

Lady Gaga só soube da tentativa de ataque com explosivos durante seu show gratuito na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, após o evento ter ocorrido. A informação foi divulgada pelo site norte-americano TMZ neste domingo (4). Segundo a publicação, a cantora e sua equipe só tomaram conhecimento da ameaça na manhã seguinte ao espetáculo, que reuniu mais de 2 milhões de pessoas na zona sul da capital fluminense.

De acordo com um representante da artista, citado pelo site norte-americano, não houve qualquer comunicação oficial prévia sobre riscos à segurança por parte das autoridades brasileiras. O porta-voz afirmou que Gaga foi levada ao palco "sem conhecimento do que poderia acontecer", e que toda a equipe foi informada da ameaça apenas após sua ampla divulgação pela imprensa.

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Ainda segundo o TMZ, a equipe da cantora colaborou com a polícia durante todo o planejamento do evento e confiava nas medidas de segurança. A ausência de um aviso direto, no entanto, foi motivo de surpresa para o grupo.

Polícia prendeu suspeito de liderar plano de ataque

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou no domingo (4) que prendeu um homem no Rio Grande do Sul suspeito de liderar um grupo que planejava atentados durante o show de Lady Gaga. A operação foi batizada de Fake Monster e envolveu delegacias de quatro estados, com apoio do Ministério da Justiça.

Conforme informações da Agência Brasil, a investigação aponta que o grupo atuava em redes sociais, promovendo discursos de ódio e tentando recrutar adolescentes para a prática de crimes violentos, com o objetivo de transmitir os atos ao vivo. Entre os alvos dos criminosos estariam crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

Ação foi mantida em sigilo para evitar pânico

Durante a operação, um adolescente foi apreendido no Rio de Janeiro por armazenar pornografia infantil, e um homem em Macaé, também no estado do Rio, foi alvo de mandado por planejar o assassinato de uma criança em transmissão ao vivo. Este último é investigado por terrorismo e incitação ao crime.

A Polícia Civil afirmou que a operação foi conduzida com discrição para preservar a segurança do público e evitar a disseminação de pânico. Nos locais onde foram cumpridos os mandados, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e materiais que agora serão analisados pelas autoridades competentes.

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