Triste

Anitta desabafa após perder seguidores por surgir em terreiro de candomblé

Cantora relatou que mais de 100 mil pessoas deixaram de segui-la no Instagram


Anitta
Anitta voltou a perder seguidores por causa do candomblé - Foto: Reprodução/Instagram/Montagem NaTelinha
Por João Paulo Dell Santo

Publicado em 30/01/2025 às 10:25,
atualizado em 30/01/2025 às 10:40

Anitta voltou a ser vítima de racismo religioso nas redes sociais. Na noite da última quarta-feira (29), a cantora compartilhou novas fotos em um terreiro de candomblé e perdeu 100 mil seguidores.

"E lá se vão mais 100 mil seguidores. Toda vez que posto foto no terreiro é isso. Limpa, limpa, limpa", comentou a intérprete de Envolver. Nas fotos, Anitta surgiu com as indumentárias brancas, que são os trajes típicos da religião, e as guias (colares).

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Na manhã desta quinta (30), a famosa voltou ao Instagram para lamentar o preconceito de algumas pessoas. "A minha forma de pensar é que todas as religiões têm o mesmo objetivo, deveriam ter, que na sua raiz mais profunda tem o objetivo em comum que é elevar a alma, elevar o ser humano, elevar o espírito", disse.

"A gente estava rindo lá no barracão que eu estava na macumba lendo livro de Buda. Aqui em casa eu também brinco que em cada esquina tem um negócio: uma macumba, um Buda, um Ganesha, um São Miguel, um São Rafael, uns anjos, em cada lugar da casa tem uma coisa que representa todas as crenças porque eu acredito em todas elas", comentou Anitta.

Por fim, a cantora ainda mostrou um trecho do livro budista que estava lendo. "A maior impureza de todas é a ignorância", destacou.

Anitta é alvo constante de preconceito 

Anitta toma atitude após perder seguidores por surgir em terreiro de candomblé

Vale lembrar que essa não foi  primeira vez que Anitta foi vítima de racismo religioso. Na época do lançamento de Aceita, música que faz referência ao orixá Exu, a cantora também perdeu mais de 100 mil seguidores.

Na ocasião, ela explicou o intuito da música. "Tem a ver com a minha religião, mas também com a cultura funk, né? Que nada mais é também que cultura afro, que é a mistura e também a quebra de preconceitos religiosos que eu sempre gosto de fazer no meu trabalho, na minha vida", declarou.

"A gente gravou esse clipe no ano passado com essa ideia e por isso que a gente manteve essa música no álbum. Mas, na verdade, ela não tem o beat de funk como as outras. Era um experimento mesmo para ver como é que fica essa mistura de alguns elementos do funk numa música assim", disse.

"Não tem muito o que militar nas letras de música para se divertir, dançar na balada", completou.

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