Frustrado

Bruno Gagliasso descobre que Globo deu fim em cena censurada e reclama: "Pistola"

Ator abriu o jogo sobre os bastidores de América


Bruno Gagliasso de roupa cor de rosa, sério, sem olhar para câmera, com sombra ao fundo
Bruno Gagliasso em ensaio de fotos - Reprodução/Instagram

Bruno Gagliasso descobriu que a Globo deletou de seus arquivos uma cena que foi censurada em América (2005). O ator admitiu que ficou "pistola" ao saber que não existem registros do beijo que gravou com Erom Cordeiro para a novela das nove. O público não chegou a assistir a sequência.

"Senta que lá vem história… quase 20 anos atrás (sim, meus amigos, 20 anos…) eu estava vivendo o Junior em América e rolou toda a expectativa do tal 'beijo gay'. Toda novela com personagens LGBTQIA+ tinha essa expectativa", lembrou ele.

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Em postagem feita no Instagram nesta quinta-feira (27), o galã detalhou o pensamento que existia naquela época: "Será que agora vai? E nunca ia… a tal 'cena do beijo' foi a minha última naquela novela. Gravamos a cena, ficou bem bonita e eu tinha certeza que finalmente iria rolar o tal 'beijo gay'".

"No último capítulo, Zeca e Junior em clima de romance, trilha sonora e… corta! Pois é… a cena nunca foi ao ar. Mesmo gravada, editada, tudo certinho… nada do tal beijo. Fiquei muito pistola naquela época", assumiu Bruno Gagliasso.

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Ainda na mesma publicação, Bruno Gagliasso contou que ficou com a expectativa de que a cena de beijo que gravou com Erom Cordeiro fosse ao ar na reprise de América. "Grande engano… foi aí que eu descobri que deletaram a cena. Não existe nada no arquivo. Como se isso nunca tivesse existido. Falei com um mundo de gente pra ver se conseguiria recuperar, mas nada", lamentou.

O artista reforçou sua chateação com a atitude da emissora: "Quando lembro disso, ainda fico bem frustrado. Mas sempre gosto de recordar dessa história porque mostra como, apesar dos pesares, evoluímos nesses 20 anos".

"Beijo deixou de ser um tabu. O casamento igualitário hoje é uma realidade. Casais LGBTQIA+ sentem-se mais a vontade para manifestar seu afeto em público. E acho, de verdade, que a nossa dramaturgia ajudou muito nessa evolução", celebrou ele.

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