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Samara Felippo desabafa após filha ser proibida de se manifestar em processo que apura racismo

A atriz voltou a rebater algumas críticas e a cobrar um posicionamento da Justiça diante do caso


Samara Felippo
Samara Felippo expôs contrariedade com decisão - Foto: Reprodução/Instagram

Samara Felippo tem travado uma luta em público nas últimas semanas em razão do processo que apura o caso de racismo sofrido por sua filha mais velha, Alicia, de 14 anos, em plena sala de aula. O caso ganhou notoriedade em razão das cobranças da famosa.

Agora, de acordo com a atriz, a menina foi proibida de se manifestar no processo que apura a conduta de suas ex-colegas de escola. Em um desabafo no Instagram, Samara Felippo voltou a lamentar a situação e cobrar providências.

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"Ela poderá participar da audiência, mas calada, sem o direito de apresentar sua versão dos fatos. Uma vez que as agressoras já foram ouvidas e contaram suas versões. Por que um ato infracional análogo ao crime de racismo, confessado pelas agressoras, está sendo tratado como violação de direito autoral?", questionou a artista. 

"Ou seja, está sendo tratado como se as agressoras somente tivessem rasgado um trabalho escolar e ponto. Existe uma frase violenta de cunho racista no interior do caderno. Por que isso não está sendo levado em conta?", indagou Samara.

Samara Felippo expõe críticas que tem recebido

Samara Felippo desabafa após filha ser proibida de se manifestar em processo que apura racismo

Samara Felippo continuou com o seu desabafo e disse que ouviu que estaria sendo privilegiada em sua denúncia pelo fato de ser famosa e branca. "O que mais ouvi nesse processo de denunciar o racismo vivido pela minha filha na escola foi: 'Estão te dando ouvidos porque você é famosa! É branca. A Justiça pra você funciona!'. Então eu estou aqui porque realmente estou assustada com o andar das coisas", relatou.

"Até o momento a Justiça não me ouviu, não ouviu minha filha, meus advogados. Não estou lutando somente pela minha filha, venho há anos, através das minhas redes, denunciando casos de racismo. Não sei o que pensar sobre essa decisão. Meus advogados estão tomando as providências, mas estou estarrecida. A relativização do racismo persiste", comentou.

Em abril, Felippo denunciou o racismo sofrido pela filha. "Hoje a minha filha sofreu racismo na escola e não foi um caso isolado. Sim, pedi expulsão das alunas acusadas, pois não vejo outra alternativa para um crime previsto em lei e que a escola insiste relativizar. Fora a segurança e a saúde mental da minha filha e de outros alunos negros e atípicos se elas continuarem frequentando a escola. Não é um caso isolado, que isso fique claro", declarou. 

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