Ludmilla recorda pedidos de amizade no Facebook: "Achei que fosse o pessoal me trollando"
Cantora relembra a trajetória e fala sobre aspirações futuras
![Ludmilla](https://imagem.natelinha.uol.com.br/original/ludmilla_9d86cefad5d52081519c2247e1f57ce60726999e.jpeg)
Publicado em 05/12/2019 às 11:22
Aos 24 anos, Ludmilla já construiu uma história na música e conseguiu imprimir seu estilo no gênero do funk no país. Negra, assumidamente bissexual e nascida na periferia, a cantora tem como maior inspiração a cantora Beyoncé.
A admiração era tanta que ela usava o nome da diva pop para se apresentar: "Queria ser igual a Beyoncé. Ela canta e dança muito bem ao mesmo tempo e eu nunca tinha visto alguém fazer aquilo".
"E a minha mãe dizia: 'larga a Beyoncé, filha, ela está com a vida ganha", relembra ela à revista 29 Horas em sua edição paulistana.
Aos 16 anos, Ludmilla se encontrou no funk e lançou a música Fala Mal de Mim, seu primeiro hit. A partir desse momento, conheceu a fama, mas diz que não acreditava que aquilo estava acontecendo.
"No Facebook, muita gente pedia para me adicionar. Primeiro, achei que fosse o pessoal da minha escola me ‘trollando’, porque quando eu disse que ia ser MC, todos riram, ninguém acreditou. Mas muita gente de São Paulo, de Vitória e de Porto Alegre começou a me adicionar. Era real!", lembrou.
Sonhos de Ludmilla
A cantora também relembra o seu primeiro show em 2012, em São Paulo: "Eu estava nervosa e minhas pernas tremiam bastante, mas consegui levar, cantei com o pessoal e vi que o palco era um lugar que eu poderia dominar se estudasse mais um pouquinho".
No ano de 2014, assinou contrato com a gravadora Warner e deixou o apelido MC Beyoncé, passando a usar seu primeiro nome.
Ainda cheia de sonhos, Ludmilla aspira uma parceria com Rihanna: "Eu vou continuar quebrando muralhas e barreiras, porque eu tenho sonhos e são eles que me movem".
Primeira mulher negra a vencer a categoria de Melhor Cantora no Prêmio Multishow, em 2019, Ludmilla foi surpreendida com vaias ao subir no palco. No discurso, ela caiu no choro: "Eu só queria dizer para todas as meninas, para todas as mulheres, para todas as pessoas periféricas: nunca, nunca mesmo, deixem ninguém falar o que vocês são ou o que podem ser na vida. Se vocês têm um sonho, por favor lutem como uma garota e vão atrás dele, porque vão conseguir. Eu queria agradecer aos meus fãs, minha família, a todo mundo e até as vaias de vocês também. Elas me fazem pensar no que eu gostaria ou não que fizessem com as pessoas".
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