Jorge Lordello diz que não houve comoção na morte de torcedora do Palmeiras e pede leis severas
"A cobertura pra mim foi muito singela", disse ele
Publicado em 20/07/2023 às 16:40,
atualizado em 20/07/2023 às 16:42
Jorge Lordello acredita que faltou comoção popular na morte da torcedora do Palmeiras, Gabriela Anelli, no dia 8 de julho, no Allianz Parque, em um confronto contra o Flamengo. "É muito grave uma moça ser morta por causa de futebol", disse o apresentador do Operação de Risco e Hora de Ação na RedeTV!.
"A cobertura pra mim foi muito singela. Se a gente lembrar lá atrás em Londres, tivemos um problema com os Hooligans, os torcedores mais violentos do mundo. Como acabou a violência?", refletiu o Doutor Segurança numa entrevista ao podcast Parlando de Palmeiras na noite dessa quarta-feira (19).
"Pra você resolver problema complexo, você tem que ter medida dura. Você não resolve problema complexo com verniz, com detalhe."
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"A vida no Brasil não é preservada", diz Lordello
Utilizando a Inglaterra como exemplo, disse que as confederações se reuniram e determinaram cinco anos para que o problema da violência fosse resolvido. Os times ingleses não puderam frequentar uma Champions League por esse período, por exemplo. "Só vão jogar o futebol inglês. E a paixão do inglês são as ligas internacionais."
"Os clubes tiveram um sério problema financeiro, e foi esse movimento que durou cinco anos que trouxe a paz nos estádios em Londres", detalhou.
Por fim, Lordello reforçou: "Tivemos a morte, um assassinato de uma moça nos arredores do Palestra Itália. No jogo seguinte, o estádio vai estar cheio, é como não tivesse acontecido nada. A vida continua. A vida no Brasil não é preservada".
Confira a entrevista e a fala de Lordello a partir do minuto 11:33 abaixo: