"Algumas falas da Paula, Hariany e Carol me incomodaram", afirma Rodrigo
Ex-brother conversou com Ana Maria Braga nesta quarta (03)
Publicado em 03/04/2019 às 10:08
Nesta quarta-feira (03), no “Mais Você”, o 11° eliminado do “Big Brother Brasil 19”, Rodrigo, conversou com Ana Maria Braga sobre sua participação no reality show e quais são os seus projetos fora da casa mais vigiada do Brasil.
A atração exibiu primeiro o VT do momento em que Tiago Leifert discursou e anunciou a eliminação do ex-brother. Logo em seguida, Rodrigo sentou ao lado de Ana Maria e passou a tomar café da manhã. O antigo confinado explicou o motivo do seu choro.
“O choro é por causa de rever pessoas na casa que quero para minha vida. Mesmo sabendo que daqui a uma semana a gente vai se reencontrar”, iniciou o cientista social. Ele explicou que tomou decisões que não se arrepende. “Entrei no jogo para ganhar R$ 1,5 milhão, mas tem acordos internos que fiz e respeitei. Honrei minha família”, afirmou.
Ana Maria questionou o dramaturgo em relação ao honrar sua família e Rodrigo respondeu de maneira rápida: “Honrar minha família é não jogar de maneira errada. Jogo é jogo e estar ali dentro não é muito fácil”.
A apresentadora, ao escutar a frase do ex-brother, aproveitou para perguntar se alguém da casa jogou de forma errada. O participante do “BBB19” não fugiu da polêmica e apontou três colegas de confinamento que não fizeram um jogo justo, na visão dele.
“Eu vendo algumas imagens, teve algumas falas da Paula, Hariany e de Carol que me incomodaram. Não é um jogo que eu escolheria. Mas está tudo bem! Valeu muito à pena a troca que eu tive com Gabi, Rízia e Hana”, disse o ex-brother.
Após o intervalo comercial, Ana Maria Braga chamou um novo VT, desta vez envolvendo a polêmica do ronco de Rodrigo. No início do reality show, o cientista político se sentiu perseguido por causa do seu problema de saúde. "Sofro de intolerância à lactose, que me faz desenvolver muito muco. Dentro da casa, como não estava fazendo espetáculo, tomei muito leite e comi muito queijo. Ainda fiquei num quarto com carpete, camurça e edredom muito peludo, isso potencializou", explicou.
“Estava num lugar onde todo mundo roncava e a problemática era eu, a gente lida muito mal com diferença, com a dificuldade do outro, eu assumi que era uma problemática. Da forma que foi construída em relação à exposição, isso me afetou muito. Não foi uma conversa, se colocou uma assembleia como se eu tivesse roubado algo”, continuou. “Naquele quarto, tinha mais gente que roncava. Por que só falaram do Rodrigo?”, disparou o ex-brother.
Outro vídeo mostrou a briga de Rodrigo com os outros participantes em relação ao seu comportamento na casa mais vigiada do Brasil. O ex-brother foi apontado por não se posicionar durante o jogo.
“Talvez tenha sido um erro”, comentou o antigo confinado ao ser questionado por Ana Maria Braga se faltou maior posicionamento dele. “Até ontem, eu estava aprendendo”, acrescentou. “Mas o jogo estava acabando”, rebateu a apresentadora. “Assumi um risco e posso ter errado”, respondeu Rodrigo.
Rede BBB
Logo após sua saída, Rodrigo participou do “Rede BBB” e conversou com Fernanda Keulla. Ele disse que foi verdadeiro na casa, pois não é possível criar um personagem no “Big Brother Brasil”.
“Faltou uma expertise com relação ao jogo. Ao mesmo tempo, fui o Rodrigo. Óbvio que estava ali para ganhar R$ 1,5 milhão, entrei para isso. Mas, ao mesmo tempo, não consigo dissociar ou desconstruir um Rodrigo de 41 anos. Não dá para criar personagem”, explicou.
“Não me arrependo. Quando pisei lá, pensei: 'não quero ser o babaca dessa casa'. Atrás de mim tem muita gente. Não posso ser irresponsável. Não posso decepcionar o que já construí”, acrescentou.
O ex-confinado demonstrou todo seu afeto e carinho por Danrley. Ele afirmou que vai continuar cuidando do amigo que fez na casa, além de enxergá-lo como um verdadeiro filho.
“O Dan é um menino de 20 anos que eu gostaria de ter sido. Esse menino vai longe. Se eu construí, o pouco que construí, ele com 20 anos vai conquistar o mundo. Eu queria ter tido essa garra, essa autoestima, essa força de vontade, essa forma de entender, de lidar com o outro”, disse. “Vou cuidar como se fosse meu filho”, encerrou.