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Paula deprecia religião de Rodrigo; Brasil é responsável por 1,5 mil casos de intolerância

No "BBB19", Paula disse que tem medo de Rodrigo


Paula e Rodrigo
Reprodução

O quinto artigo da Constituição Brasileira declara que o direito ao culto é inviolável. Isto significa que qualquer cidadão que vive no país pode exercer suas crenças de maneira livre, pois a lei o assegura. Contudo, num país diversificado como o Brasil, a intolerância religiosa é um dos preconceitos que assombra a vida dos brasileiros.

Na última quarta-feira (06) a participante do “BBB19”, Paula, comentou sobre o medo que sente de Rodrigo. A imagem vista nas redes sociais mostra o momento em que ela conversa com Diego e Hariany, soltando frases consideradas preconceituosas pelos internautas.

“Eu tenho muito medo do Rodrigo”, disparou a loira. Hariany não entende o comentário. “Medo do quê? Acha que ele vai te mandar para o paredão?”, questionou a goiana. “Eu pegar o líder e mandar ele para o paredão. Ele mexe com esses trecos aí”, responde a bacharel em direito aos risos.

Diego escuta em silêncio e Hariany tenta interromper a colega de confinamento, mas em vão. “Ele fala o tempo todo desse negócio de Oxum deles lá, que ele conhece. Eu fico com medo disso tudo”, completou.

A estudante de moda se manteve séria e tentou alertar Paula sobre o seu comentário, pedindo que a amiga não continuasse a falar aquele tipo de frase. “Não fala isso, não. As pessoas, dessas religiões lá fora, vão te achar preconceituosa”, tentou explicar, contudo, em vão.

“Mas eu não sou preconceituosa... nosso Deus é maior”, Paula finalizou o assunto na casa mais vigiada do Brasil, todavia, a conversa repercutiu nas redes sociais e os internautas chamaram a loira de preconceituosa.

Entre os comentários, a atriz Alice Wegmann falou sobre a "ignorância" da declaração da sister.

A cada 15 horas ocorre uma denúncia de intolerância religiosa no Brasil

O Ministério dos Direitos Humanos (MDH) aponta que o Brasil registra uma denúncia a cada 15 horas em relação ao preconceito religioso. Templos costumam ser invadidos com ataques, incêndios e tentativas de assassinatos.

Cerca de 1500 relatos de discriminação religiosa ocorrem anualmente no Brasil. Os praticantes religiosos relatam xingamentos, agressões e ameaças de morte, pois terceiros não respeitam a fé alheia. “Esse número é muito maior, porque muita gente prefere ficar em silêncio e não denunciar”, explicou à Veja, Fabiano de Souza Lima, um dos responsáveis pelo Disque 100, que serve para receber as denúncias.

A religião umbanda é quem lidera os casos denunciados, sendo seguida pelo candomblé. Em terceiro lugar ficam as matrizes africanas e os católicos, na quarta posição. Fechando o top 5 está a religião evangélica.

Confira a reação da web:

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