Publicado em 29/07/2025 às 09:21:00
Um dos mais sólidos e conhecidos casais no mundo dos famosos é o formado pelo ator Tony Ramos e Lidiane Barbosa, que estão juntos há 56 anos. No entanto, para que essa união fosse possível, o casal teve que passar por cima de um inusitado obstáculo: o temperamental autor Geraldo Vietri, que escrevia e dirigia a novela Nino, o Italianinho.
A novela, que fez muito sucesso na Tupi, foi exibida entre 5 de maio de 1969 e 4 de julho de 1970.
Vietri simplesmente marcou gravações da trama para o mesmo dia do casamento de Tony e Lidiane. Detalhe: ele era padrinho do casal, junto com a atriz Aracy Balabanian.
Ao livro Geraldo Vietri - Disciplina é Liberdade, de Vilmar Ledesma, a madrinha lembrou de Tony todo escanhoado de fazer a barba correndo para não se atrasar. "Agora, mais do que nunca, esse menino precisa trabalhar", dizia o novelista.
Da sede da Tupi, no Sumaré, todos foram correndo para a cerimônia, realizada na Igreja Nossa Senhora do Brasil, nos Jardins, na capital paulista. "Choramos muito na igreja, parecia que era uma primeira comunhão, devido à juventude dos noivos", relembrou Aracy.
Vietri, inclusive, deu de presente para o casal uma geladeira, artigo de luxo na época.
No mesmo livro, Tony disse que tinha grandes lembranças do "homem temperamental, doce, sensível, tranquilo, reservado, muito discreto".
"Um dia, Vietri foi jantar na casa do casal e depois disse para Lidiane: não é que você cozinha bem mesmo", destacou a obra.
Além de Tony Ramos e Aracy Balabanian, Nino, o Italianinho contou com nomes como Juca de Oliveira, que vivia o protagonista que dava nome à trama, Bibi Vogel, Wilson Franco, Myrian Muniz, Dina Lisboa, Elizabeth Hartmann, Elias Gleizer e Etty Fraser, entre outros.
A trama mostrava o dia a dia dos moradores do bairro do Bixiga, na capital paulista, tradicional reduto de imigrantes italianos. Um deles era o alegre Nino, que lutava para conquistar a ambiciosa Natália (Bibi Vogel) e acaba desprezando a tímida Bianca (Aracy Balabanian). No final, evidentemente, eles ficaram juntos.
Nino, o Italianinho ficou mais de um ano no ar, contando com 304 capítulos. Foi a primeira novela brasileira que teve seu texto comercializado para o exterior, sendo produzida em países latinos e também nos Estados Unidos.
"Nino lembra muito meu pai. Morávamos numa vila e sua maior preocupação era a união das famílias da vizinhança", declarou o autor à revista Intervalo, na época da estreia da trama.
Depois de Nino, o Italianinho, Tony ainda fez diversas novelas na Tupi antes de partir para a Globo: Simplesmente Maria (1970), As Bruxas (1970), Hospital (1971), A Revolta dos Anjos (1972), Na Idade do Lobo (1972), Vitória Bonelli (1972), Rosa dos Ventos (1973), Ídolo de Pano (1974), Os Inocentes (1974), A Viagem (1975) e O Julgamento (1976).
Ele estreou na Globo na mal-sucedida Espelho Mágico (1977), brilhando, em seguida, como Márcio Hayala em O Astro, no mesmo ano. Atualmente, o astro tem 76 anos e vive Abel em Dona de Mim, que estreou recentemente na faixa das sete da emissora, além de ter brilhado como Roberto Marinho em recente participação em Garota do Momento.
Já Vietri ainda escreveu novelas para Tupi, Globo, TV Cultura, Band, Manchete e, por fim, CNT. O autor morreu em 1º de agosto de 1996, aos 68 anos, vítima de broncopneumonia.
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